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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
23/10/2019 |
Data da última atualização: |
23/10/2019 |
Tipo da produção científica: |
Publicação em Anais de Congresso |
Autoria: |
ARAÚJO, P. Q. de; SILVA, J. G. F. da. |
Afiliação: |
Pietro Queiroz de Araújo, Banco do Nordeste do Brasil S. A; José Geraldo Ferreira da Silva, Incaper. |
Título: |
Distribuição dos sistemas de irrigação nas lavouras de café na Região da Sudene Capixaba. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 10., 2019, Vitória. Pesquisa, inovação e sustentabilidade dos cafés do Brasil: anais... Vitória: Consórcio Pesquisa Café, 2019. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
O Estado do Espírito Santo é o maior produtor de café Conilon do Brasil, porém a região produtora encontra-se em uma região onde existe restrição ao plantio, quanto a distribuição de chuvas, requerendo assim, o uso de irrigação complementar para garantir a produtividade das lavouras. A instabilidade das chuvas, nos últimos anos, intensificou o uso de sistemas de irrigação e vem promovendo mudanças comportamentais dos produtores quanto ao uso dos sistemas irrigação. O objetivo deste estudo foi verificar o uso de irrigação e as atitudes tomadas pelos produtores rurais por conta da proibição de captação de água para fins de irrigação no período da crise hídrica que afetou os produtores de café ao longo dos anos de 2015 a 2017 na região do Centro-Norte capixaba. O estudo foi direcionado para 590 produtores de café distribuídos em 28 municípios integrantes da região abrangida pela SUDENE no Espírito Santo. Como resultados, verificou-se que cerca de 97% dos entrevistados se utilizam de recursos hídricos para irrigar seus cafezais e, destes, aproximadamente 91% empregam os sistemas de baixo consumo de água. Verificou-se, também, que a minoria dos entrevistados foi prejudicada pela proibição de captação ou irrigação de suas lavouras porque foram selecionados para fiscalização pelos órgãos responsáveis. Para os poucos afetados pela fiscalização, as proibições de captação ou irrigação foram prejudiciais para a condução de sua atividade cafeeira. O restante dos produtores rurais continuou irrigando suas lavouras normalmente até que a escassez hídrica os impossibilitassem de fato.
The State of Espirito Santo is the largest producer of Conilon coffee in Brazil, but the producing region is in a region where there is a restriction on planting, as well as the distribution of rainfall, thus requiring the use of complementary irrigation to guarantee the productivity of crops. Rainfall instability in recent years has intensified the use of irrigation systems and has been promoting behavioral changes by farmers regarding the use of irrigation systems. The objective of this study was to verify the use of irrigation and the attitudes taken by rural producers due to the prohibition of water abstraction for irrigation purposes during the period of the water crisis that affected coffee producers during the years 2015 to 2017 in the region of the Center-North of Espirito Santo. The study was directed to 590 coffee producers distributed in 28 municipalities in the region covered by SUDENE in Espirito Santo. As a result, it was verified that around 97% of the interviewees use water resources to irrigate their coffee plantations, of which approximately 91% use low water consumption systems. It was also verified that the minority of the interviewees was harmed by the prohibition of capturing or irrigating their crops because they were selected for inspection by the responsible agencies. For the few affected by the inspection, the prohibitions of capture or irrigation were harmful to the conduction of their coffee activity. The rest of the rural producers continued to irrigate their crops normally until the water shortage actually prevented them. MenosO Estado do Espírito Santo é o maior produtor de café Conilon do Brasil, porém a região produtora encontra-se em uma região onde existe restrição ao plantio, quanto a distribuição de chuvas, requerendo assim, o uso de irrigação complementar para garantir a produtividade das lavouras. A instabilidade das chuvas, nos últimos anos, intensificou o uso de sistemas de irrigação e vem promovendo mudanças comportamentais dos produtores quanto ao uso dos sistemas irrigação. O objetivo deste estudo foi verificar o uso de irrigação e as atitudes tomadas pelos produtores rurais por conta da proibição de captação de água para fins de irrigação no período da crise hídrica que afetou os produtores de café ao longo dos anos de 2015 a 2017 na região do Centro-Norte capixaba. O estudo foi direcionado para 590 produtores de café distribuídos em 28 municípios integrantes da região abrangida pela SUDENE no Espírito Santo. Como resultados, verificou-se que cerca de 97% dos entrevistados se utilizam de recursos hídricos para irrigar seus cafezais e, destes, aproximadamente 91% empregam os sistemas de baixo consumo de água. Verificou-se, também, que a minoria dos entrevistados foi prejudicada pela proibição de captação ou irrigação de suas lavouras porque foram selecionados para fiscalização pelos órgãos responsáveis. Para os poucos afetados pela fiscalização, as proibições de captação ou irrigação foram prejudiciais para a condução de sua atividade cafeeira. O restante dos produtores rurais contin... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Café Conilon; Crise hídrica; Espírito Santo (Estado); Fiscalização; Política pública; Proibição de irrigação; Seca; SUDENE. |
Thesaurus NAL: |
Ban on irrigation; Inspection; Public policy; Water crisis. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/123456789/3898/1/crise-hidrica-silva.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Biblioteca Rui Tendinha (BRT) |
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Biblioteca |
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Status |
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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
05/08/2015 |
Data da última atualização: |
09/08/2015 |
Tipo da produção científica: |
Publicação em Anais de Congresso |
Autoria: |
BALBINO, J. M. de S.; PUSCHMANN, R.; FINGER, F. L.; MOSQUIN, P. R.; VENTURA, J. A. |
Afiliação: |
José Mauro de Sousa Balbino, Incaper; Rolf Puschmann, UFV; Fernando Luis Finger, UFV; Paulo Roberto Mosquin, UFV; Jose Aires Ventura, Incaper. |
Título: |
Contribuição de diferentes tratamentos pós-colheita para a conservação do mamão (Carica papaya L.) cultivar Sunrise Solo Line 72/12. |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO DO PAPAYA BRASILEIRO, 1., 2003, Vitória. MARTINS, D. dos S. (Ed.). Papaya Brasil : qualidade do mamão para o mercado interno. Vitória : Incaper, 2003. |
Páginas: |
p. 639-642. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
No Brasil, os índices de perdas pós-colheita apresentados são elevados. Isso se deve, além das distâncias existentes entre as regiões produtoras e os mercados distribuidores, à falta de infra-estrutura e planejamento dentro da cadeia de comercialização, associada aos custos da implantação de uma infra-estrutura de póscolheita adequada e à pouca exigência do consumidor em relação à qualidade dos produtos. Para mercados mais exigentes, práticas pós-colheita são empregadas, principalmente se o período de transporte é longo. Essas práticas visam a redução da atividade metabólica e a inibição do desenvolvimento de patógenos sobre os frutos. Para o mamão, adotam-se a termoterapia, o pré-resfriamento, a imersão dos frutos em calda fungicida e em cera
e o armazenamento em câmara com temperatura média de 10 °C e 85 a 90% de umidade relativa. A termoterapia pode reduzir a ação de patógenos sobre o fruto e a desinfestação da mosca-das-frutas evita o desenvolvimento de raças resistentes de fungos e bactérias e, ainda, promove a lavagem dos frutos, removendo da superfície o látex e outros resíduos (AKAMINE, 1967). Todavia, apresenta limitações, como o emprego de temperaturas extremas para o controle de patógenos próximas àquelas prejudiciais aos frutos, além da falta de proteção residual (BARKAI-GOLAN e PHILLIPS, 1991). Combinados a esse tratamento, resultados satisfatórios têm sido observados com a adição de fungicidas à água de resfriamento. Já a aplicação de cera em frutos proporciona como benefícios principalmente a redução da perda de peso e a desaceleração do amadurecimento. Esse efeito sobre o amadurecimento é correlacionado à modificação da atmosfera interna dos frutos, devido à modificação dos níveis de CO2, O2 e de etileno (HARDENBURG, 1971). A intensidade do processo respiratório é fundamental no amadurecimento dos frutos, provocando modificações nos seus constituintes químicos, principalmente em condições não controladas, levando à sua rápida senescência
(WILLS et al., 1981). Para o mamão, uma das formas de restringir esse processo tem sido o uso do préresfriamento, seguido do armazenamento em câmara. O objetivo desse trabalho foi verificar a contribuição de cada tecnologia, visando fornecer subsídios para a sua melhoria, uma vez que, mesmo com essas adoções, perdas são freqüentes quando se necessita de longos períodos de vida dos frutos após a colheita. MenosNo Brasil, os índices de perdas pós-colheita apresentados são elevados. Isso se deve, além das distâncias existentes entre as regiões produtoras e os mercados distribuidores, à falta de infra-estrutura e planejamento dentro da cadeia de comercialização, associada aos custos da implantação de uma infra-estrutura de póscolheita adequada e à pouca exigência do consumidor em relação à qualidade dos produtos. Para mercados mais exigentes, práticas pós-colheita são empregadas, principalmente se o período de transporte é longo. Essas práticas visam a redução da atividade metabólica e a inibição do desenvolvimento de patógenos sobre os frutos. Para o mamão, adotam-se a termoterapia, o pré-resfriamento, a imersão dos frutos em calda fungicida e em cera
e o armazenamento em câmara com temperatura média de 10 °C e 85 a 90% de umidade relativa. A termoterapia pode reduzir a ação de patógenos sobre o fruto e a desinfestação da mosca-das-frutas evita o desenvolvimento de raças resistentes de fungos e bactérias e, ainda, promove a lavagem dos frutos, removendo da superfície o látex e outros resíduos (AKAMINE, 1967). Todavia, apresenta limitações, como o emprego de temperaturas extremas para o controle de patógenos próximas àquelas prejudiciais aos frutos, além da falta de proteção residual (BARKAI-GOLAN e PHILLIPS, 1991). Combinados a esse tratamento, resultados satisfatórios têm sido observados com a adição de fungicidas à água de resfriamento. Já a aplicação de cera em frutos proporciona... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Carica papaya L; Conservação; Mamão; Mamoeiro; Sunrise Solo Line 72/12; Termoterapia. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/900/1/2003-pos-colheita-04.pdf
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Marc: |
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