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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorDE MUNER, L. H.pt_BR
dc.contributor.authorCAPORAL, F. R.pt_BR
dc.contributor.authorFORNAZIER, M. J.pt_BR
dc.contributor.authorPADOVAN, M. da P.pt_BR
dc.contributor.authorSCHMIDT, H. C.pt_BR
dc.contributor.otherLucio Herzog De Muner, Incaper; Mauricio José Fornazier, Incaper.pt_BR
dc.date.accessioned2015-03-13T12:21:49Z-
dc.date.available2015-03-13T12:21:49Z-
dc.date.created2007pt_BR
dc.date.issued2015-03-13pt_BR
dc.identifier.other5851pt_BR
dc.identifier.urihttp://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/handle/item/715-
dc.descriptionO café chegou ao Estado do Espírito Santo nos primórdios do século XIX em decorrência daexpansão das áreas de cultivo do Vale do Paraíba, e a monocultura do café, já no final do século, era a atividade predominante na agricultura do Estado. A partir de 1850, o café ocupou o primeiro lugar na economia e passou a ser o principal vetor de desenvolvimento do Estado, responsável pela fundação de povoados, vilas e cidades. Nessa época, as regiões norte e centro-serrana eram um imenso maciço florestal natural que, com a chegada dos primeiros imigrantes italianos e alemães, foi sendo substituído pela cultura do café (BITTENCOURT, 1987). Apesar da chegada de novos imigrantes europeus que recebiam terras do governo para a implantação da cultura do café, até 1920, apenas 28,6% do território estava ocupado pelos estabelecimentos agrícolas e destes, somente 17,6% eram cultivados. A região norte, isolada pela barreira natural formada pelo Rio Doce, passou a ser ocupada a partir de 1928, com a construção da ponte em Colatina (SEAG, 1988). Entre os anos de 1920 e 1950, era muito comum que novas derrubadas de florestas fossem realizadas para expansão da cultura, devido ao bom preço do café, mas com a queda dos preços, as terras eram abandonadas ou davam lugar a pastagens, caracterizando o ciclo mata-café-pastagens (VALE et al.,1989). Este ciclo foi responsável pela devastação da cobertura florestal primitiva de grande parte do território do Estado. Na região norte, a prática de queimadas com baixo aproveitamento da madeira, a implantação da pecuária extensiva em terrenos de baixa fertilidade natural e limitações de ordem climática promoveram outros impactos sobre o ambiente natural, como a erosão dos solos, o assoreamento dos rios e a contaminação das águas (SCHETTINO, 2000). A partir de 1958, o processo de desmatamento intensificou-se ainda mais, e a cobertura florestal original foi reduzida à cerca de 30%, em decorrência do início do processo de industrialização do Estado e da crise cafeeira internacional. Em virtude dessa crise, o governo federal promoveu a erradicação de 53% dos cafezais que ocupavam principalmente a região norte e compreendiam 71% da área total cultivada do Estado (Comissão Coordenadora do relatório estadual sobre meio ambiente e desenvolvimento, 1992).pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.publisherIn: FERRÃO, R. G.; FONSECA, A. F. A. da.; BRAGANÇA, S. M.; FERRÃO, M. A. G.; DE MUNER, L. H. (Ed.). Café Conilon. Vitória: Incaper, 2007.pt_BR
dc.subjectEspírito Santo (Estado)pt_BR
dc.subjectCafé Conilonpt_BR
dc.subjectCafeiculturapt_BR
dc.subjectSustentabilidadept_BR
dc.subjectMeio ambientept_BR
dc.subjectBoas práticaspt_BR
dc.titleSustentabilidade da cafeicultura do Conilon no Espírito Santo.pt_BR
dc.type--pt_BR
dc.ainfo.id5851pt_BR
dc.ainfo.lastupdate2015-03-13pt_BR
dc.ainfo.depositanteMerielem Frassonpt_BR
dc.format.extent2622-647 p.pt_BR
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