04126nam a2200601 a 450000100080000000500110000800800410001902000180006010000200007824501090009826000450020730000110025252024780026365000250274165000190276665000330278565000180281865000210283665300160285765300250287365300190289865300170291765300110293465300110294565300330295665300260298965300320301565300130304765300160306065300170307665300130309365300270310665300200313365300180315365300190317165300120319065300210320265300230322365300130324665300190325965300200327865300210329865300090331965300200332865300150334865300260336365300250338965300210341465300190343565300130345465300200346765300370348710084202015-10-01 2005 bl uuuu 00u1 u #d a85-85771-34-81 aABREU, L. S. de aA construção da relação social com o meio ambiente entre agricultores familiares na Mata Atlântica. aJaguariúna: Embrapa Meio Ambientec2005 a176 p. aEstudou-se neste trabalho, a partir de uma mostra de agricultores do Vale do Ribeira, a relação entre as práticas produtivas e as modalidades de relação entre agricultores e o meio ambiente. Buscou-se compreender como os agentes sociais identificam as relações que estabelecem com a natureza, como vêem o risco de que essas relações possam gerar problemas ambientais e como formulam a noção de risco ou de problema ambiental. Tratou-se também de identificar mudanças em curso no mundo rural, e que tomam a forma de mudança na percepção e representação da natureza e dos riscos associados às atividades humanas. Do ponto de vista teórico, o estudo levou a uma redefinição da noção de risco ecológico inspirada em Ulrich Beck (1992). Este autor pensou a noção referindo-se ao desenvolvimento de estruturas tecnológicas sofisticadas, em sociedades de alta modernidade. Exemplos de risco ecológico ou ambiental, nesse sentido, são os efeitos agrotécnicos sobre o ambiente. À luz das situações concretas encontradas na pesquisa sobre as visões de risco dos agricultores, redefiniu-se esta noção de risco, incorporando a ela a dimensão do risco ambiental associado à insegurança no uso da natureza, à pressão do mercado, e às restrições impostas à atividade tradicional. O estudo empírico foi realizado em Tapiraí (SP), município da região do Vale do Ribeira, área considerada por ambientalistas como um hot spot, local que combina alta diversidade biológica com alto risco sobre a natureza, integrante da floresta tropical da costa atlântica brasileira, ou Mata Atlântica. Esta localidade apresenta uma configuração de muitos tipos de agricultores familiares, diferenciados por suas atividades produtivas e por seu perfil cultural, incluindo ao mesmo tempo um conjunto de sistemas ambientais diversificados, alguns dos quais sob o status de áreas conservadas. A metodologia utilizada incluiu a análise estatística de dados de entrevistas. Com o objetivo de comparar a lógica social de utilização das técnicas com a argumentação ambiental dos agricultores pesquisados, foram construídas duas tipologias de atitudes e comportamentos sociais, o que nos conduziu a quatro disposições sócio-ambientais: modernidade produtivista; modernidade ecológica; indiferença e tradição ecológica. A pesquisa de campo permitiu ainda o aprofundamento qualitativo de alguns tipos obtidos com base na análise estatística. aAgricultura familiar aBiodiversidade aDesenvolvimento sustentável aMeio ambiente aSociologia rural aAgricultura aAgricultura familiar aBiodiversidade aBiodiversity aBrasil aBrazil aDesenvolvimento sustentável aDiversidade agrícola aDiversificação de cultura aEcologia aEnvironment aFamily farms aFloresta aLegislação ambiental aMata Atlântica aMeio ambiente aMixed cropping aPalmito aPequeno produtor aPercepção social aPesquisa aProdutor rural aRisco ambiental aRisco ecológico aRisk aRural sociology aSão Paulo aSistema de produção aSociologia ambiental aSociologia rural aSustainability aTapiraí aVale do Ribeira aZoneamento econômico ecológico