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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
04/02/2015 |
Data da última atualização: |
04/02/2015 |
Autoria: |
BENEZ, M. C.; GOMEZ, C. U.; PINHEIRO, S.L.G.; SIMON, A. A. |
Título: |
Pesquisa-extensão e aprendizagem participativas. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
Florianópolis, SC: Epagri, 2013. |
Páginas: |
176 p. |
Série: |
(Epagri. Documentos, 244). |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A Pesquisa-Extensão e Aprendizagem Participativas - PEAP é um enfoque metodológico que complementa e reforça os trabalhos de pesquisa e extensão tradicionais, baseados no modelo de transferência de tecnologias de ?centros geradores? para ?comunidades receptoras?. Em resposta a não adoção pelos agricultores de muitas tecnologias geradas dentro deste modelo, abordagens PEAP se desenvolveram com base em uma maior interação de saberes entre pesquisadores, extensionistas e agricultores, visando a construção social de conhecimentos, a maior adequação das tecnologias obtidas aos contextos específicos das comunidades rurais e mais rapidez na aplicabilidade dos resultados , pois as pesquisas são realizadas com os agricultores, na realidade deles. Por esta razão, no início dos anos 80 os principais centros de pesquisa, extensão e desenvolvimento internacionais implementaram o enfoque PEAP e diversas metodologias participativas, adotando diferentes denominações e características teórico-metodológicas, como a pesquisa participativa (termo mais comum), agricultores-experimentadores, pesquisa-ação e aprendizado participativo, entre outras. Estas metodologias se desenvolveram nas décadas seguintes, despertaram crescente interesse no meio científico (sendo discutidas e aperfeiçoadas em seminários, congressos e publicações) e tem sido cada vez mais foco de políticas públicas (federais, estaduais e municipais) que fomentam e oferecem apoio técnico e financeiro a projetos e ações participativas de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural. Neste contexto, várias estratégias têm sido propostas visando à implementação do enfoque PEAP e de metodologias participativas nas instituições de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural, complementando os métodos convencionais. Porém, mesmo com os resultados e a ampliação das possibilidades que o enfoque PEAP oferece, são muitos os desafios para a sua implementação. Entre eles, o de transformar antigos modelos de atuação (em geral é preciso ousadia e formação específica para experimentar o ?novo?), o 5 de conseguir articular as ações de pesquisadores e extensionistas (que costumam trabalhar separados), e o de mudar comportamentos e atitudes nas instituições (tradicionalmente resistentes a mudanças e inovações). Acreditando que uma maneira de vencer esses desafios se dá através do ?experimentar? e do ?aprender fazendo?, ou seja, de conhecer por experiência própria através de ações contínuas de ação, reflexão, interação e aprendizado, foi iniciado o processo de formação de equipes técnicas da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri e de entidades parceiras em PEAP e metodologias participativas, que fizeram parte das ações desenvolvidas pelo Programa de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural ? PRAPEM/Microbacias 2. Este documento faz uma sistematização e reflexão sobre este processo, que se iniciou em 2004 e se estende até os dias atuais. Em síntese, envolveu duas estratégias que se integraram e se retroalimentaram ao longo do tempo: (a) a formação de equipes técnicas interdisciplinares e interinstitucionais em PEAP, e (b) a implementação de 10 experiências-piloto em PEAP. Estruturamos o documento da seguinte forma: Introdução; i) Marcos de referência e o contexto do desenvolvimento das experiências com PEAP; ii) Aspectos metodológicos do processo de formação, iii) Sistematização das experiências-piloto, e iv) Reflexão sobre os resultados, principais alcances, desafios e perspectivas para a consolidação desse enfoque nos trabalhos de pesquisa e extensão rural. MenosA Pesquisa-Extensão e Aprendizagem Participativas - PEAP é um enfoque metodológico que complementa e reforça os trabalhos de pesquisa e extensão tradicionais, baseados no modelo de transferência de tecnologias de ?centros geradores? para ?comunidades receptoras?. Em resposta a não adoção pelos agricultores de muitas tecnologias geradas dentro deste modelo, abordagens PEAP se desenvolveram com base em uma maior interação de saberes entre pesquisadores, extensionistas e agricultores, visando a construção social de conhecimentos, a maior adequação das tecnologias obtidas aos contextos específicos das comunidades rurais e mais rapidez na aplicabilidade dos resultados , pois as pesquisas são realizadas com os agricultores, na realidade deles. Por esta razão, no início dos anos 80 os principais centros de pesquisa, extensão e desenvolvimento internacionais implementaram o enfoque PEAP e diversas metodologias participativas, adotando diferentes denominações e características teórico-metodológicas, como a pesquisa participativa (termo mais comum), agricultores-experimentadores, pesquisa-ação e aprendizado participativo, entre outras. Estas metodologias se desenvolveram nas décadas seguintes, despertaram crescente interesse no meio científico (sendo discutidas e aperfeiçoadas em seminários, congressos e publicações) e tem sido cada vez mais foco de políticas públicas (federais, estaduais e municipais) que fomentam e oferecem apoio técnico e financeiro a projetos e ações participativa... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agricultura familiar; Extensão rural; Pesquisa agricola. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 04259nam a2200205 a 4500 001 1005385 005 2015-02-04 008 2013 bl uuuu 00u1 u #d 100 1 $aBENEZ, M. C. 245 $aPesquisa-extensão e aprendizagem participativas. 260 $aFlorianópolis, SC: Epagri$c2013 300 $a176 p. 490 $a(Epagri. Documentos, 244). 520 $aA Pesquisa-Extensão e Aprendizagem Participativas - PEAP é um enfoque metodológico que complementa e reforça os trabalhos de pesquisa e extensão tradicionais, baseados no modelo de transferência de tecnologias de ?centros geradores? para ?comunidades receptoras?. Em resposta a não adoção pelos agricultores de muitas tecnologias geradas dentro deste modelo, abordagens PEAP se desenvolveram com base em uma maior interação de saberes entre pesquisadores, extensionistas e agricultores, visando a construção social de conhecimentos, a maior adequação das tecnologias obtidas aos contextos específicos das comunidades rurais e mais rapidez na aplicabilidade dos resultados , pois as pesquisas são realizadas com os agricultores, na realidade deles. Por esta razão, no início dos anos 80 os principais centros de pesquisa, extensão e desenvolvimento internacionais implementaram o enfoque PEAP e diversas metodologias participativas, adotando diferentes denominações e características teórico-metodológicas, como a pesquisa participativa (termo mais comum), agricultores-experimentadores, pesquisa-ação e aprendizado participativo, entre outras. Estas metodologias se desenvolveram nas décadas seguintes, despertaram crescente interesse no meio científico (sendo discutidas e aperfeiçoadas em seminários, congressos e publicações) e tem sido cada vez mais foco de políticas públicas (federais, estaduais e municipais) que fomentam e oferecem apoio técnico e financeiro a projetos e ações participativas de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural. Neste contexto, várias estratégias têm sido propostas visando à implementação do enfoque PEAP e de metodologias participativas nas instituições de pesquisa, extensão e desenvolvimento rural, complementando os métodos convencionais. Porém, mesmo com os resultados e a ampliação das possibilidades que o enfoque PEAP oferece, são muitos os desafios para a sua implementação. Entre eles, o de transformar antigos modelos de atuação (em geral é preciso ousadia e formação específica para experimentar o ?novo?), o 5 de conseguir articular as ações de pesquisadores e extensionistas (que costumam trabalhar separados), e o de mudar comportamentos e atitudes nas instituições (tradicionalmente resistentes a mudanças e inovações). Acreditando que uma maneira de vencer esses desafios se dá através do ?experimentar? e do ?aprender fazendo?, ou seja, de conhecer por experiência própria através de ações contínuas de ação, reflexão, interação e aprendizado, foi iniciado o processo de formação de equipes técnicas da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina - Epagri e de entidades parceiras em PEAP e metodologias participativas, que fizeram parte das ações desenvolvidas pelo Programa de Recuperação Ambiental e de Apoio ao Pequeno Produtor Rural ? PRAPEM/Microbacias 2. Este documento faz uma sistematização e reflexão sobre este processo, que se iniciou em 2004 e se estende até os dias atuais. Em síntese, envolveu duas estratégias que se integraram e se retroalimentaram ao longo do tempo: (a) a formação de equipes técnicas interdisciplinares e interinstitucionais em PEAP, e (b) a implementação de 10 experiências-piloto em PEAP. Estruturamos o documento da seguinte forma: Introdução; i) Marcos de referência e o contexto do desenvolvimento das experiências com PEAP; ii) Aspectos metodológicos do processo de formação, iii) Sistematização das experiências-piloto, e iv) Reflexão sobre os resultados, principais alcances, desafios e perspectivas para a consolidação desse enfoque nos trabalhos de pesquisa e extensão rural. 653 $aAgricultura familiar 653 $aExtensão rural 653 $aPesquisa agricola 700 1 $aGOMEZ, C. U. 700 1 $aPINHEIRO, S.L.G. 700 1 $aSIMON, A. A.
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Biblioteca Rui Tendinha (BRT) |
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Biblioteca |
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Registros recuperados : 371 | |
166. | | GUELBER SALES, M. N.; SALES, E. F.; ARAÚJO, J. B. S.; LOSS, F. R.; MENEGUELI, H.; STANGE, A. Construção participativa da rede de referência em agricultura orgânica no Estado do Espírito Santo. In: SIMPÓSIO INTERNO DE PESQUISA, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO, 1., 2004, Vitória. Resumo das ações de pesquisa, desenvolvimento e inovações tecnológicas. Vitória, ES : Incaper, 2005. p. 164-165. (Incaper. Documentos, 140).Tipo: Publicação em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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167. | | GUELBER SALES, M. N.; SALES, E. F.; SOUZA, G. A. P. de.; GOMES, A. P.; SILVA, V. M. da.; DURÃO, J. N. Unidade experimental de produção animal agroecológica : uma abordagem sistêmica na construção do conhecimento. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA, 5., 2007, Guarapari. Agroecologia e territórios sustentáveis. Guarapari: ABA, 2007. 5 p. Republicado pelo Incaper como capítulo do livro PADOVAN, M. da P.; MOTTA NETO, J. A.; TEIXEIRA, A. F. R. (Org.). Pesquisa agroecológica capixaba. Vitória, ES: Incaper, 2008.Tipo: Publicação em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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168. | | GUELBER SALES, M. N.; SILVA, A. M. da.; GOMES, A. P.; SENA, R. R. H. Evaluando la sustentabilidad de la avicultura a pequeña escala: estudio de casos sobre sistemas agroecológicos en Espírito Santo, Brasil. In: In: CONGRESSO BRASILEIRO DE AGROECOLOGIA, 6., CONGRESSO LATINO AMERICANO DE AGROECOLOGIA, 2., 2009, Curitiba. Agricultura familiar e camponesa experiências passadas e presentes construindo um futuro sustentável: anais. Curitiba: ABA, SOCLA, 2009. Revista Brasileira de Agroecologia v. 4, n. 2, 2009.Tipo: Publicação em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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171. | | GUERINI, H. Produção programada de hortigranjeiros. In: ENCONTRO SOBRE OLERICULTURA DA REGIAO SUDESTE DO BRASIL, 1., 1988, Vitoria. Documento final... Vitoria: SOB; EMCAPA, 1988. 19p.Tipo: Publicação em Anais de Congresso |
Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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172. | | GUERRA, C. B. Agricultura familiar na Itália. In: SOCIEDADE ESPÍRITOSSANTENSE DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS. ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS FLORESTAIS DO ESPÍRITO SANTO. Cenários do rural capixaba : "coletânea de artigos". Vitória : SEEA / AEFES, p. 32-35, 2002. Publicado em A Gazeta, Vitória, 20/10/2000.Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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173. | | GUERRA, C. B. Agricultura familiar e mercado. In: SOCIEDADE ESPÍRITOSSANTENSE DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS. ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS FLORESTAIS DO ESPÍRITO SANTO. Cenários do rural capixaba : "coletânea de artigos". Vitória : SEEA / AEFES, p. 121-123, 2002. Publicado em A Gazeta, Vitória, 30/04/2001.Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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175. | | GUERRA, C. B. Desafios aos técnicos. In: SOCIEDADE ESPÍRITOSSANTENSE DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS. ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS FLORESTAIS DO ESPÍRITO SANTO. Cenários do rural capixaba : "coletânea de artigos". Vitória : SEEA / AEFES, p. 132-133, 2002. Publicado em A Gazeta, Vitória, 05/02/2002.Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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176. | | GUERRA, C. B. O MEPES e o meio rural. In: SOCIEDADE ESPÍRITOSSANTENSE DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS. ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS FLORESTAIS DO ESPÍRITO SANTO. Cenários do rural capixaba : "coletânea de artigos". Vitória : SEEA / AEFES, p.114-116, 2002. Publicado em A Gazeta, 29/10/1999.Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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177. | | GUERRA, C. B. Mercados de produtos orgânicos. In: SOCIEDADE ESPÍRITOSSANTENSE DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS. ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS FLORESTAIS DO ESPÍRITO SANTO. Cenários do rural capixaba : "coletânea de artigos". Vitória : SEEA / AEFES, p. 123-125, 2002. Publicado em A Gazeta,05/07/2000.Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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178. | | GUERRA, C. B. Orçamento da agricultura. In: SOCIEDADE ESPÍRITOSSANTENSE DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS. ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS FLORESTAIS DO ESPÍRITO SANTO. Cenários do rural capixaba : "coletânea de artigos". Vitória : SEEA / AEFES, p. 18-19, 2002. Publicado em A Gazeta, Vitória/ES, 02/10/2001.Tipo: Publicação em Mídia Externa |
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180. | | GUERRA, C. B. Selo de origem familiar. In: SOCIEDADE ESPÍRITOSSANTENSE DE ENGENHEIROS AGRÔNOMOS. ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS FLORESTAIS DO ESPÍRITO SANTO. Cenários do rural capixaba : "coletânea de artigos". Vitória : SEEA / AEFES, p.120-121, 2002. Publicado em A Gazeta, 09/02/2001.Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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