03487nam a2200349 a 450000100080000000500110000800800410001902000220006010000190008224500400010126000570014130000110019852026220020965000150283165000080284665000100285465000160286465300260288065300260290665300100293265300230294265300220296565300240298765300240301165300130303565300220304865300120307065300090308265300120309165300130310370000210311610223692020-10-21 2016 bl uuuu 00u1 u #d a975-85-921203-0-61 aDAL PIZZOL, R. aPaisagens do vinhedo rio-grandense. aBento Gonçalves: Rinaldo Cistílio Dal Pizzolc2016 a288 p. aQuando os primeiros imigrantes chegaram à Serra Gaúcha encontraram uma paisagem natural de bosques virgens. Neste ambiente hostil se instalaram e deram a esse lugar características próprias vinculadas ao seu estilo de vida e as suas necessidades de produção. Essa intervenção humana na paisagem, transformando-a e dando a ela nova configuração estética, a partir da qual se pode atribuir traços de uma comunidade, etnia ou civilização, é o que se chama de paisagem cultural. Foi a partir desse conceito que o Instituto R. Dal Pizzol, em parceria entre os pesquisadores da cultura do vinho, Rinaldo Dal Pizzol e o antropólogo espanhol Luís Vicente Elias Pastor, planejaram e executaram a obra Paisagens do Vinhedo Rio-Grandense. Generoso em fotografias, históricas e atuais, o livro permite estimular e suscitar reflexões que possam oferecer diagnósticos corretos e bem fundamentados e, a partir deles, venham propor prognósticos, propostas e soluções para a paisagem cultural do vinhedo. Rinaldo Dal Pizzol ressalta que atualmente 40% da Serra Gaúcha é coberta por vinhedos, algo que foi acontecendo de forma espontânea pelo povo que passou a cultivar a região. ?Seja pela necessidade, seja pelas condições favoráveis, fato é que não há outro lugar que tenha esse tipo de paisagens?, comenta. Para Luís Vicente Elias Pastor é preciso conscientizar os habitantes da zona produtora de uva da Serra Gaúcha dos valores que possui seu território, desde o ponto de vista paisagístico. ?Parece-nos imprescindível que os moradores desses espaços reconheçam essas paisagens criadas pelos antepassados e se sintam orgulhosos delas, visto que elas criaram uma identidade específica?, observa. Ao final do livro, Pastor sugere que a paisagem de vinhedos da Serra Gaúcha mereceria ser candidata a ser reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. O livro conta com 288 páginas, dividido em 15 capítulos, e três mil exemplares. A organização da obra ficou a cargo da produtora cultural, Dóris Couto, e tem a apresentação da professora Ivanira Falcade da Universidade de Caxias do Sul (UCS). O prefácio é de Mirian Sartori Rodrigues, diretora do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Iphae/RS), e prólogo de Jorge Tonietto, pesquisador da Embrapa Uva e Vinho. A obra é uma referência nos estudos da paisagem do vinhedo e foi produzida com financiamento do Ministério da Cultura, por meio da Lei Rouanet, e conta com o patrocínio de Bradesco, Italínea, Florense, Toniolo Busnello e Concresul, e tem o apoio do Senar e Dal Pizzol Vinhos Finos. aFotografia aUva aVinho aViticultura aAntropologia cultural aCultural anthropology aGrape aHistória do vinho aPaisagem cultural aPaisagem do vinhedo aPaisagens culturais aParreral aRio Grande do Sul aVideira aVine aVinhedo aVinhedos1 aPASTOR, L. V. E.