04090nam a2200169 a 450000100080000000500110000800800410001910000410006024502320010126000460033350000130037952034750039265000110386765000170387865300110389565300140390610237952022-02-25 2002 bl uuuu u0uu1 u #d1 aSIMPÓSIO CAPIXABA DE LIMÃO Tahiti. aFisiologia da planta do limão; utilização de fitoreguladores; manejo integrado de doenças e pragas de importância econômica para a cultura; e qualidade dos frutos do limão Tahiti para exportação.h[electronic resource] aSanta Leopoldina, ES: Incaper/Senarc2002 aConvite. aNesses últimos 10 anos a produção brasileira de limão ?Tahiti? manteve-se em torno de 500 mil toneladas. A área1 de cultivo da cultura estabilizou-se em 40.000 ha. A exploração deste limão tem apresentado boa rentabilidade. O custo da caixa2 variou nos últimos anos de R$ 2.00 a R$ 4,25, chegando a ser vendido no mercado atacadista a R$ 7,14 por caixa. Entretanto, esta situação de preço não se manteve estável na década passada, fato este, que dificultou a permanência de muitos produtores na atividade. A safra brasileira de limão ocorre de fevereiro a maio. Ela concentra-se nesta época porque as suas plantas não florescem durante parte dos meses frios do outono e do inverno. Mesmo havendo artifícios tecnológicos para a obtenção de produções satisfatórias na entre safra, entre os meses de agosto e dezembro, os conhecimentos disponíveis não são de pleno domínio dos produtores. Para obtenção da produção na entre safra, ocasião em que a fruta alcança melhores preços, é indispensável conhecer o ciclo fisiológico da planta do limão e lançar mão da utilização de técnicas como a aplicação de fitoreguladores. É importante, também, aprender a lidar com modernas técnicas de manejo integrado das doenças e pragas, para evitar potencializar o efeito dos produtos químicos aplicados, seja para induzir florescimento e aumentar a frutificação, seja para proteger as plantas e as suas produções. Ao analisar a possibilidade de se viabilizar a cultura, considerando a possibilidade de exportação de parte de sua produção, constata-se que as exportações brasileiras de limão ?Tahiti?, apesar de quintuplicarem nos últimos seis anos, ainda não atingiram 10.000 toneladas anuais, o que é muito pouco em relação ao que é produzido no país. Mesmo assim, devido ao substancial valor de exportação alcançado, superior a US$ 4,9 Milhões, e diante das perspectivas de aumento das exportações, com ampliação para novos mercados, inclusive, conforme consta no Programa de Exportações do Governo Brasileiro ? PROEX, a exploração do limão adquiriu maior importância dentro do contexto da agropecuária brasileira, passando a receber maiores incentivos. Embora a safra do limão ?Tahiti? ocorra no período de maior fluxo das exportações (fevereiro a maio), a qualidade da fruta produzida não está atendendo plenamente às exigências do mercado externo. A razão é simples, os frutos são colhidos com padrão inadequado. Não apresentam tamanho e coloração em conformidade com as exigências internacionais. Em função disso, grande volume de frutos estão sendo refugados e comercializados no mercado interno a preços inferiores. A falta de conhecimento sobre as técnicas de raleio e de aplicação de fitoreguladores, aliadas ao manejo incorreto das doenças e pragas tem contribuído para isso. Para o Espírito Santo, que possui mais de 1.000,0 ha de área cultivada com esta cultura, e principalmente para os mais de 300 pequenos produtores de limão Tahiti dos municípios da Micro-Região Central Serrana (Itarana, Itaguaçu, Santa Maria de Jetibá, São Roque do Canaã, Santa Tereza e Santa Leopoldina), que têm como objetivo destinarem parte crescente de suas produções para o mercado externo, assim como já o fazem com o Inhame, o Cara e o Gengibre, os assuntos a serem debatidos neste I Simpósio são de extrema importância, justificando, plenamente a sua realização. aLimão aLimão Taiti aEvento aSimpósio