02526nam a2200193 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024500730007726000330015030000160018349000560019952020030025565000130225865000130227165300110228465300140229570000230230910246242023-01-10 2008 bl uuuu 00u1 u #d1 aNEVES, D. P. aProcessos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil. aSão Paulo, SP : UNESPc2008 a271 p. v. 1 a(História social do campesinato brasileiro).vv. 1 aDiversos autores tém, na sociedade brasileira, se dedicado ao estudo da estrutura agrária e das relações de produção agropecuária. Al- guns têm genericamente atribuido um caráter marginal e secundário às formas de produção agrícola que se fundamentam na gestão e no trabalho familiares. Outros têm destacado a importância fundamental de sua coe. xistência pelo caráter subsumido. Ainda que os autores enfatizem a domi- nância da grande produção exportadora e, mais recentemente, da agroin. dústria, eles só podem caracterizá-las, mesmo que adotando interpretação generalizante, pela referència interdependente a formas complementares de produção e de vinculação de trabalhadores. Neste volume, Formas tuteladas de condição camponesa volume 1 do tomo Processos de constituição e reprodução do campesinato no Brasil, da coleção His- tória Social do Campesinato no Brasil, empenhamo-nos em demonstrar a importância e a diversidade de condições de integração da força de tra- balho e, assim, entre elas, da constituição do campesinato. Para tanto, in- vestimos na qualificação sociológica de formas de dominação que, sus tentando-se em mecanismos de repressão da força de trabalho pela gestão do acesso ao controle dos meios de produção, tomaram possível a exis- tência de formas camponesas dependentes ou tuteladas. Nesses termos, queremos demonstrar quanto a produção fundamentada no trabalho fa- miliar tem sido sustentáculo da reprodução das condições de dominação em que se estruturam sistemas de concentração de poder econômico e político na sociedade brasileira. E também quanto as condições de domi- nação têm nutrido expectativas de luta individual, familiar ou coletiva dos trabalhadores, que agem politicamente em busca da integração sob relativa autonomia, resistindo assim a formas inaceitáveis de subjugação para as- segurar a subsistência, nem sempre segundo padrões culturais definidos como dignos. aHistoria aTrabalho aBrasil aCamponês1 aSILVA, M. A. de M.