02882nam a2200301 a 450000100080000000500110000800800410001910000170006024500970007726000500017430000110022450000200023552021100025565300110236565300110237665300130238765300120240065300140241265300130242665300140243965300120245365300110246565300170247665300170249365300220251065300250253265300230255710069032015-07-17 1972 bl uuuu m 00u1 u #d1 aBRAGA, R. A. aEcologia e etologia de piranhas no nordeste do Brasil (Pisces - Serrasalmus Lacepede, 1803). aFortaleza : Banco do Nordeste do Brasilc1972 a268 p. aTese Doutorado. aDos peixes teleósteos, reconhecidamente predadores, as piranhas (gênero Serrasalmus Lacépêde, 1803) estão entre os principais e são dos mais perigosos. Abundantes no nordeste do Brasil, especialmente nos Estados do Ceará e Maranhão (Myers, 1949a:80), encontram-se em rios, açudes, lagos e lagoas. Dificultam o aproveitamento destas águas, para diferentes usos, pois depredam peixes (inclusive praticando canibalismo) e outros animais aquáticos, terrestres e aéreos; atacam e mesmo devoram o homem; estraçalham aparelhos de pesca. Não obstante esta importância, sua taxinomia ainda não se acha esclarecida (Moe Jr., 1964; st. Amant, 1967) e seus hábitos são relativamente pouco conhecidos. Vários aspectos da biologia desses Characidae merecem, por isto, estudo acurado. Referências sobre distribuição geográfica de piranhas encontram-se em Eigenmann (1912, 1915), Norman (1929), Ihering (1940), Myers (1949a), Fowler (1950) e outros. Menezes (1960a), baseado em Eigenmann (1912, 1915), Fowler (1950) e em identificação própria, menciona as espécies de piranhas encontradas no nordeste brasileiro. De modo aproximado, Moe Jr. (1964) e St. Amant (1967) figuram sua distribuição geral, que foi revisada parcialmente por Braga (1968), quanto ao chamado "Polígono das Secas" no Brasil (Carvalho, 1960, Predatismo de piranhas no nordeste do Brasil já foi mencionado por Gabriel Soares de Souza, em 1587, em sua "Notícia do Brasil" (1945). Dentre outros comentários, ele refere o ataque desses peixes a índios e à caça que atravessa os rios. Segulu-se-lhe Marcgrave (1648), o primeiro a escrever as piranhas do Rio São Francisco. Também, e de acordo com Myers (1949a:53) , quase certamente o primeiro a publicar um desenho do animal. Burton (1869) fala de seu tamanho, ferocidade e sabor da carne. Hartt (1941), outro grande naturalista que esteve na região em estudo, referiu-se, igualmente, em 1870, às piranhas do Rio São Francisco. Menciona a mutilação que fazem em nadadeiras de peixes e a casos bem autenticados de pessoas que foram por elas atacadas e devoradas. aBrasil aBrazil aEcologia aEcology aEtiologia aNordeste aNortheast aPiranha aPisces aPiscicultura aPisciculture aRecursos naturais aSerrasalmus lacepede aSerrasalmus piraya