04251naa a2200229 a 450000100080000000500110000800800410001910000220006024500250008226000090010730000150011652036090013165300090374065300200374965300240376965300260379365300110381965300140383065300170384465300160386177301440387710071892015-07-28 2010 bl uuuu u00u1 u #d1 aABAURRE, M. E. O. aPráticas culturais. c2010 ap. 133-148 aA crescente exigência por hortaliças de alta qualidade e ofertadas durante o ano todo tem contribuído para o investimento em novos sistemas de cultivo que permitam produção adaptada a diferentes regiões e condições adversas do ambiente. A partir da década de 90, a tomaticultura nacional voltada à comercialização do produto fresco passou por diversas transformações. Novas variedades foram introduzidas no mercado, novas tecnologias de produção foram desenvolvidas, o perfil do produtor mudou e uma nova estrutura de comercialização surgiu (SILVA; MARTINI, 2006). Em função das exigências do mercado e de um consumidor cada dia mais atento, o tomaticultor tem procurado se adequar a este novo cenário, buscando alcançar maior produtividade, regularidade na oferta e melhoria da qualidade do produto. Os produtores de tomate vêm se modernizando, tentando compatibilizar o uso de novas tecnologias com as condições de ambientes mais favoráveis à cultura. Sistema de produção é definido como um conjunto de práticas ou operações indicadas a uma determinada cultura, com o objetivo de explorar ao máximo o seu potencial produtivo e com menor custo possível (ALVARENGA, 2004). Existe uma grande diversidade de sistemas de produção que variam de acordo com a região, com o poder aquisitivo do produtor, com a classificação quanto ao grupo a que pertence o tomateiro, com o hábito de crescimento e com a cultivar. Estes sistemas podem ainda ser subdivididos em sistema a céu aberto e sistema em ambiente protegido. No Brasil, o sistema mais utilizado é a céu aberto, sendo que o sistema em ambiente protegido vem apresentando um incremento na área plantada. O tomateiro pode ser cultivado nas mais variadas condições de clima, sendo plantado na maioria das regiões brasileiras, desde que não haja excesso de chuvas, de temperaturas e umidade relativa e nem falta de luminosidade. A produção do tomateiro é determinada por diversos fatores: o clima, as cultivares, os híbridos melhores e mais bem adaptados, a produção de mudas adequadas, as técnicas de plantio e a rotação de culturas. O uso de práticas culturais adequadas, aliado às necessidades da cultivar, permite a exploração do potencial produtivo e contribui para a obtenção de frutos de melhor qualidade (SEDIYAMA; FONTES; SILVA, 2003). Outros fatores importantes a ressaltar foram as mudanças de hábito do consumidor a partir da década de 90. Os consumidores estão mais informados, e na hora da compra exigem melhor qualidade, características nutricionais e segurança do alimento, principalmente do destinado ao consumo in natura. Geralmente o consumidor de tomate leva em consideração a aparência dos frutos na hora da escolha, em particular o tamanho, a firmeza, a uniformidade de cor e a ausência de defeitos, como sendo estes os requisitos que determinam a qualidade dos frutos. Entretanto, já se questiona qual seria, na realidade, este conceito de qualidade. Apesar de já existirem nichos de mercado que valorizam outros fatores, como a redução ou não utilização de agrotóxicos, a produção de forma mais sustentável, levando em consideração não só a obtenção de altas produtividades, mas também os fatores socioambientais, para a maior parcela de consumidores, o preço ainda é o fator decisivo na hora da compra. É de fundamental importância que o produtor forme sua lavoura com um ?mix? de cultivares, visando maior produtividade, menor custo, extensão da época de colheita, maior ou menor precocidade, resistência etc. (SILVA; MARTINI, 2006). aPoda aPreparo do solo aProdução de mudas aRotação de culturas aTomate aTomateiro aTransplantio aTutoramento tIn: Espírito Santo (Estado). Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca. Incaper. Tomate. Vitória, ES : Incaper, 2010.