03928naa a2200217 a 450000100080000000500110000800800410001910000250006024500350008526000090012030000150012952033030014465300100344765300160345765300210347365300110349465300140350570000250351970000220354477301440356610071902015-07-28 2010 bl uuuu u00u1 u #d1 aBALBINO, J. M. de S. aManejo de água para culturas. c2010 ap. 149-168 aO excesso ou a carência de água no solo interfere negativamente no desenvolvimento das plantas em geral, sendo um dos maiores determinantes da produtividade das culturas. Quando não se atende a todas as suas necessidades, pode afetar o seu crescimento e, consequentemente, o rendimento e a qualidade do produto. A fitomassa é, na sua maior parte, composta por água. O protoplasma contém em média 85-90% de água, e mesmo as organelas ricas em proteínas e lipídios, como os cloroplastos e as mitocôndrias, contêm 50% de água. Os frutos com alto conteúdo de polpa são especialmente ricos em água (85-95% do peso fresco), bem como as folhas tenras (80-90%) e as raízes (70-95%) (LARCHER, 2000). Por outro lado, a água está se tornando rapidamente recurso escasso em muitas áreas do mundo, exigindo-se cada vez mais sistemas de produção que reduzam a sua utilização, o que pode ser obtido se o seu fornecimento for adequadamente planejado e monitorado. Para tanto, o conhecimento e o manejo adequado do sistema solo-água-planta-ambiente é de fundamental importância para o sucesso do empreendimento. A aplicação racional de água no solo, adotando-se a tecnologia de irrigação adequada na quantidade e no momento certo com a finalidade de proporcionar a umidade necessária ao pleno desenvolvimento da cultura, contribui para a garantia da produtividade esperada e para o padrão de qualidade desejado dos produtos, além de reduzir os riscos de perdas da produção ocasionadas por períodos de estiagem (OLIVEIRA; TAGLIAFERRE, 2005). O manejo da água em áreas irrigadas consiste em monitorar e quantificar, periodicamente, o consumo de água das plantas, possibilitando determinar o tempo de funcionamento do sistema de irrigação. A sua adoção poderá ocasionar vários benefícios, destacando-se a economia de água e energia, que possibilitam melhor aproveitamento dos recursos hídricos e aumento da renda do agricultor (OLIVEIRA; TAGLIAFERRE, 2005). Desse modo, ao se programar o cultivo das hortaliças, deve-se buscar o planejamento da irrigação e adotar o cultivo em áreas próximas às fontes de água, que devem ser abundantes e apresentar boa qualidade, e, nesse planejamento, buscar adotar sistemas de irrigação que promovam o uso sustentável da água. O planejamento da irrigação é fundamental para qualquer cultura; entretanto, para uma cultura tão exigente em água e de custo elevado como o tomateiro, o seu manejo torna-se ainda mais importante, pois permite minimizar os riscos do empreendimento. O tomate é uma das hortaliças com consumo de água acima da média, sendo, portanto, muito sensível à sua falta. No fruto maduro, a água participa em cerca de 94% dos seus constituintes, sendo que o fornecimento insuficiente de água à cultura prejudica o seu desenvolvimento vegetativo e reprodutivo, culminando numa menor produtividade, e altera o padrão de qualidade dos frutos (MANZAN, 1980; ALVARENGA, 2004). Neste capítulo, busca-se destacar os principais parâmetros a serem considerados para um eficiente uso da água pelo tomateiro relacionados ao solo, ao ambiente e à planta, destacando-se alguns aspectos sobre a importância da água para a cultura, associados ao desenvolvimento, produtividade e qualidade dos frutos. aÁgua aIrrigação aMicroirrigação aTomate aTomateiro1 aCASTRO, L. L. F. de.1 aABAURRE, M. E. O. tIn: Espírito Santo (Estado). Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca. Incaper. Tomate. Vitória, ES : Incaper, 2010.