03926nam a2200181 a 450000100080000000500110000800800410001910000320006024501360009226000770022830000110030550000310031652033090034765300240365665300190368065300260369965300190372510009102013-12-17 1987 bl uuuu u0uu1 u #d1 aTEIXEIRA, R. F. F. T. de P. aO produtor rural e os meios de comunicação na difusão de inovaçõesblevantamento da realidade em Marilândia, Espírito Santo. aSão Bernardo do Campo-SP : Instituto Medodista de Ensino Superiorc1987 a179 p. aDissertação de Mestrado. aEstudou-se um método aplicável ao levantamento da realidade agropecuária, fator julgado determinante para a identificação dos meios de comunicação mais adequados para a difusão de inovações, e, para propiciar o desenvolvimento de ações que visem garantir a chegada de informações, conhecimentos ou tecnologias agropecuárias até a maioria dos produtores rurais, especialmente aos pequenos produtores que são os mais marginalizados. O método consistiu em entrevista direta, sendo os resultados submetidos a testes estatísticos. Duas questões forma consideradas básicas: conhecer os diferentes aspectos culturais, sociais, e econômicos que envolvem o meio rural e, simultaneamente, conhecer os pontos de vista do produtor rural acerca das formas que ele considera adequadas para o recebimento de informações ou tecnologias agropecuárias . O teste do método, por amostragem, realizado no município de Marilândia, estado do Espírito Santo, permitiu caracterizar os produtores rurais em cinco estratos( os de numero um, dois e três relativos a pequenos produtores, o quarto referente a médios e o quinto a grande produtores), com base em 21 variáveis utilizadas para a formação de grupos homogêneos. A partir dessa caracterização e da combinação de questões como a forma de ocupação da terra, produção agropecuária, acesso a determinados meios e serviços, foram analisados aspectos concernentes aos meios de comunicação, a difusão de inovações e as observações dos produtores. A combinação das variáveis para a formação dos grupos homogêneos proporcionou um resultado mais próximo à realidade do que se tivesse estratificado os produtores rurais simplesmente por grupos de área. Verificou-se que o acesso aos meios de comunicação, às informações e aos serviços estão diretamente relacionados com a maior ou menos capacidade econômica desses produtores. Entre os resultados,constatou-se que os produtores rurais, em termos médios, mantém contato com os meios de comunicação, em relação aos meios formais: 96% para rádio,90% para televisão, 37% para jornais e 25% para revistas. Quanto aos meios informais: vizinhos (100%), igreja((98%), família((82%), sindicatos(81%), escola(80%), cooperativas(55%) e técnicos(43%). Entretanto, por estrato, esse comportamento difere, como se verifica em relação as revistas:estrato cinco(100%), quatro(64%), três(11%) e dois e um(0%), ou, no que se refere a técnicos: estrato cinco(100%), quatro(73%), três(37%), dois(33%) e um(23%). Em relação a tecnologias oriundas da instituição de pesquisa, o maio conhecimento ocorreu sempre nos estratos de grande e médio produtores. Os resultados permitiram concluir que o produtor rural daquele município tem acesso restrito às informações ou tecnologias oriundas das instituições de pesquisa e que, apesar do acesso aos principais meio de comunicação de massa, não obtém, através deles, de um modo geral, os conhecimentos ou informações sobre tecnologia agropecuárias, confirmando, em parte, as hipóteses levantadas no estudo. Em função da diversidade das informações obtidas, recomenda-se a participação direta de equipe interdisciplinar em pesquisas futuras, desta natureza, para um aprofundamento critico das análises. aComunicação rural aMarilândia-ES aMeio de comunicação aProdutor rural