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Título: Extensão rural - acesso à informação e ao livre mercado.
Autor(es): SOUZA, M. N.
MEDEIROS NETO, J.
MONTEIRO, R. J.
VIÇOSI, D. B.
LEAL, V. M.
SANTOS JÚNIOR, A. C.
NOVAES, C. A. de.
NOVAES, G. A. de
PINHEIRO, A. C. M.
CRESPO, A. M.
NASCIMENTO, P. de O.
Maurício Novaes Souza, IFES; João Medeiros Neto, IFES; Roney José Monteiro, IFES; David Brunelli Viçosi, IFES; Vívia Motta Leal, IFES; Alexandre Cristiano Santos Júnior, IFES; Clarissa Alves de Novaes, Instituto Federal Sudeste de Minas; Gabriela Alves de Novaes, IFES; Andresa Carolina Mendes Pinheiro, IFES; Aline Marchiori Crespo, Incaper; Priscila de Oliveira Nascimento, IFES.
Data do documento: 25-Set-2023
Editor: In: SOUZA, M. N. (Org.) Tópicos em recuperação de áreas degradadas. Vol. VI. Canoas, RS: Mérida Publishers, cap. 10, p. 276-313, 2023.
Descrição: extensão rural tem suas raízes nos Estados Unidos da América quando da passagem de uma estrutura agrícola escravista para uma estrutura mercantil e capitalista: foi formalizada pelo governo em 1914 como Serviço Cooperativo de Extensão Rural. No Brasil, as Associações de Crédito e Assistência Rural (ACAR) surgiram como parte de um programa de política agrícola criado durante o governo de Getúlio Vargas, no final dos anos da década de 1940. No estado do Espírito Santo, deu-se a criação da Associação de Crédito e Assistência Rural do Espírito Santo (Acares), em 1956. Em 1974 aconteceu a fundação da EMESPE e em 1975 a EMATER, que incorporou a Acares. Atualmente, o Incaper está presente em todos os municípios do estado do Espírito Santo. O fato é que a tecnologia, não sendo neutra, implica a necessidade de uma explicação social para o seu desenvolvimento, por trazer consequências sociais variadas, como a sua adoção pelo setor produtivo. Outro aspecto fundamental se refere à difusão de tecnologia e a interinstitucionalidade: são conceitos relevantes em diversas áreas, incluindo ciência, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação. Tanto a difusão de tecnologia quanto a interinstitucionalidade são fundamentais para o progresso tecnológico e científico em uma sociedade. Ao compartilhar conhecimentos e trabalhar em conjunto, as instituições podem superar desafios complexos e impulsionar o desenvolvimento sustentável e o bem-estar geral. Há de se considerar que nas economias em desenvolvimento, as novas tecnologias e informações têm pouca probabilidade de serem fornecidas adequadamente por instituições de mercado, principalmente pelo fato destes serem mais informais e caracterizados como bens públicos. Nestes casos, como no Brasil, principalmente pelos efeitos da globalização, os governos têm um papel fundamental no fornecimento dessas informações, sobre as inovações tecnológicas, em busca da qualidade e de produtividade. Nesse sentido, o papel do extensionista de Serviço Público é cada vez mais importante. Exemplos clássicos se referem à Embrapa; e ao Incaper, que executou o PEI Planejamento Estratégico no ano de 2007, tendo como objetivo buscar a eficiência e a efetividade nas ações da Instituição, possibilitando o estabelecimento de um novo padrão para o desenvolvimento do Estado, por intermédio dos serviços públicos de pesquisa, assistência técnica e extensão rural. Ao final do capítulo, será apresentado um estudo de caso da agroindústria Rancho Sossego, com a participação do Ifes e outras instituições, demonstrando um caso de sucesso que demonstra a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão no desenvolvimento sustentável da agricultura familiar.
URI: http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/handle/item/4487
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