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Título: Danos à produção e o controle químico da ferrugem (Puccinia psidii) na cultua da goiabeira.
Autor(es): MARTINS, M. V. V.
Marlon Vagner Valentim Martins, Incaper.
Palavras-chave: Doença
Psidium guajava
Controle químico
Puccinia psidii
Goiaba
Goiabeira
Ferrugem
Data do documento: 27-Jul-2015
Editor: Campos de Goytacazes : UENF, 2006.
Descrição: A ferrugem, causada por Puccinia psidii, é a principal doença da goiabeira no Norte Fluminense. O controle químico da doença é a principal medida empregada em lavouras comerciais. Esse trabalho objetivou avaliar a eficiência de fungicidas sistêmicos e protetores no controle da ferrugem-da-goiabeira e os danos à produção da fruta, decorrentes da doença. Em ensaios de campo e casa-de-vegetação, avaliaram-se os fungicidas sistêmicos azoxystrobin (100 mg/L), cyproconazole (150 mg/L), epoxiconazole (150 mg/L), oxycarboxyn (930 mg/L), pyraclostrobin (100 mg/L), tebuconazole (150 mg/L) e triadimenol (310 mg/L) pulverizados nas folhas para o controle da doença nos frutos jovens. Nenhum dos fungicidas pulverizados nas folhas foi eficiente no controle da doença nos frutos, tanto em campo como em casa-de-vegetação. Em 2003, testaram-se os fungicidas azoxystrobin (100 mg/L), cyproconazole (150 mg/L), mancozeb (1600 mg/L), pyraclostrobin (100 mg/L), tebuconazole (150 mg/L), ix triadimenol (310 mg/L), no controle da ferrugem em condições de campo. Triadimenol teve maior produção média (81,34 kg/planta) e menor incidência de frutos doentes, mas foi estatisticamente igual ao azoxystrobin para área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), taxa de progresso, incidência máxima e final de frutos doentes. Na testemunha houve maior incidência de frutos doentes e baixa produção (61 frutos/plantas) e menor peso médio (10,25 kg de frutos/planta). Tebuconazole, nas condições avaliadas, não controlou a ferrugem neste primeiro ensaio. Em 2003 2004, empregaram-se os fungicidas azoxystrobin (100 mg/L), mancozeb (1600 mg/L) tebuconazole (150 mg/L), triadimenol (310 mg/L), e triadimenol foi o melhor fungicida no controle da doença em nível de campo. Com esse fungicida a redução foi superior ao tebuconazole, mas ambos não diferiram quanto à incidência final de botões doentes, AACPD, incidência máxima e final de frutos doentes e taxa de progresso da incidência de frutos doentes. Azoxystrobin e mancozeb foram inferiores aos tratamentos triadimenol e tebuconazole no controle da doença. Na testemunha, a produção foi baixa (17 frutos/planta) e incidência máxima de frutos doentes foi de 89%, e diferiu estatisticamente dos fungicidas. Com os dados obtidos em 2003 e 2003 2004, quantificaram-se as perdas decorrentes de P. psidii. Na safra de 2003 2004, o número de botões infectados relacionou-se às perdas de produção. Nos dois experimentos e para as variáveis incidências máxima e final de frutos doentes e AACPD, as equações de regressão explicaram a variação do dano à produção da goiabeira. Obteve se correlação positiva do número de botões e frutos sadios da planta com a produção nos dois experimentos. Finalmente, tebuconazole (150 mg/L) e triadimenol (310 mg/L) foram avaliados quanto ao efeito protetor e curativo no controle da doença em frutos. Tanto triadimenol quanto tebuconazole tiveram efeito residual de 21 dias em condições favoráveis à doença. Quando se avaliou o efeito curativo, triadimenol D1 (187.5 mg/L), triadimenol D2 (310 mg/L) e tebuconazole (150 mg/L) foram eficientes no controle da doença em frutos aos três e sete dias após a inoculação do fungo. Triadimenol D1 suprimiu P. psidii em frutos jovens da goiabeira.
URI: http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/handle/item/819
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