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Título: Tendências para a sustentabilidade da cafeicultura de arábica em regiões de montanha.
Autor(es): ALIXANDRE, F. T.
KROHLING, C. A.
DE MUNER, L. H.
SOUZA, M. F. de.
FORNAZIER, M. J.
Fabiano Tristao Alixandre, Incaper; Cesar Abel Krohling, Incaper; Lucio Herzog De Muner, Incaper; Matheus Fonseca de Souza, Incaper; Mauricio José Fornazier, Incaper.
Palavras-chave: Café sustentável
Manejo de lavouras de café
Qualidade de café arábica
Qualidade de vida
Regiões declivosas
Data do documento: 26-Dez-2019
Editor: In: Incaper em Revista, Vitória, v. 10, p. 105-124, jan./dez. 2019.
Descrição: Café é a principal atividade econômica de 80% dos municípios do Espírito Santo. O café arábica (Coffea arabica L.) é cultivado predominantemente em áreas declivosas (600-1.200 m), em 26.313 propriedades rurais, envolvendo 53 mil famílias, numa área de 150 mil ha e produção média anual de 3 milhões de sacas. Embora haja disponibilidade de tecnologias, a sustentabilidade dessa cafeicultura enfrenta diversos desafios, como a diminuição de custos, aumento da renda e qualidade de vida, preservação dos solos e melhoria da qualidade do café. Tecnologias disponibilizadas, como cultivares mais bem adaptadas às condições de cultivo, colheita semimecanizada, implementos mais adaptados às condições declivosas, microterraceamento das lavouras, manejo com cobertura do solo, podas adequadas, adubações químicas e orgânicas equilibradas, têm permitido elevar a produtividade e os patamares de sustentabilidade. Além disso, o adequado ponto de colheita, tecnologias pós-colheita para diferentes altitudes, como formas e tempos diferentes para fermentação, sistema protegido para secagem dos grãos e técnicas para manejo pós-colheita preservam o potencial global das diferentes qualidades de bebida, ressaltando em sabores/aromas diferenciados. Capacitações contínuas em boas práticas agrícolas (BPA) e pós-colheita, treinamentos em classificação/ degustação/ponto de torra de café para torrado/moído e espresso permitem melhor comercialização de diferentes cafés para mercados nacionais/internacionais, redes varejistas ou diretamente para consumidores, melhorando o patamar econômico da sustentabilidade. Atingir patamares superiores de sustentabilidade dependente da aceitação global pelos diferentes atores envolvidos na cadeia produtiva e no mercado consumidor. Somente com a conscientização das partes envolvidas e remuneração adequada de cafés superiores, as famílias rurais continuarão estimuladas para permanecerem nas propriedades, produzindo café de alta qualidade, preservando o meio ambiente e gerando emprego e renda no meio rural nas montanhas do Espírito Santo.
URI: http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/handle/123456789/3963
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