Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
01/10/2015 |
Data da última atualização: |
01/10/2015 |
Autoria: |
ABREU, L. S. de |
Título: |
A construção da relação social com o meio ambiente entre agricultores familiares na Mata Atlântica. |
Ano de publicação: |
2005 |
Fonte/Imprenta: |
Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2005. |
Páginas: |
176 p. |
ISBN: |
85-85771-34-8 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Estudou-se neste trabalho, a partir de uma mostra de agricultores do Vale do Ribeira, a relação entre as práticas produtivas e as modalidades de relação entre agricultores e o meio ambiente. Buscou-se compreender como os agentes sociais identificam as relações que estabelecem com a natureza, como vêem o risco de que essas relações possam gerar problemas ambientais e como formulam a noção de risco ou de problema ambiental. Tratou-se também de identificar mudanças em curso no mundo rural, e que tomam a forma de mudança na percepção e representação da natureza e dos riscos associados às atividades humanas. Do ponto de vista teórico, o estudo levou a uma redefinição da noção de risco ecológico inspirada em Ulrich Beck (1992). Este autor pensou a noção referindo-se ao desenvolvimento de estruturas tecnológicas sofisticadas, em sociedades de alta modernidade. Exemplos de risco ecológico ou ambiental, nesse sentido, são os efeitos agrotécnicos sobre o ambiente. À luz das situações concretas encontradas na pesquisa sobre as visões de risco dos agricultores, redefiniu-se esta noção de risco, incorporando a ela a dimensão do risco ambiental associado à insegurança no uso da natureza, à pressão do mercado, e às restrições impostas à atividade tradicional. O estudo empírico foi realizado em Tapiraí (SP), município da região do Vale do Ribeira, área considerada por ambientalistas como um hot spot, local que combina alta diversidade biológica com alto risco sobre a natureza, integrante da floresta tropical da costa atlântica brasileira, ou Mata Atlântica. Esta localidade apresenta uma configuração de muitos tipos de agricultores familiares, diferenciados por suas atividades produtivas e por seu perfil cultural, incluindo ao mesmo tempo um conjunto de sistemas ambientais diversificados, alguns dos quais sob o status de áreas conservadas. A metodologia utilizada incluiu a análise estatística de dados de entrevistas. Com o objetivo de comparar a lógica social de utilização das técnicas com a argumentação ambiental dos agricultores pesquisados, foram construídas duas tipologias de atitudes e comportamentos sociais, o que nos conduziu a quatro disposições sócio-ambientais: modernidade produtivista; modernidade ecológica; indiferença e tradição ecológica. A pesquisa de campo permitiu ainda o aprofundamento qualitativo de alguns tipos obtidos com base na análise estatística. MenosEstudou-se neste trabalho, a partir de uma mostra de agricultores do Vale do Ribeira, a relação entre as práticas produtivas e as modalidades de relação entre agricultores e o meio ambiente. Buscou-se compreender como os agentes sociais identificam as relações que estabelecem com a natureza, como vêem o risco de que essas relações possam gerar problemas ambientais e como formulam a noção de risco ou de problema ambiental. Tratou-se também de identificar mudanças em curso no mundo rural, e que tomam a forma de mudança na percepção e representação da natureza e dos riscos associados às atividades humanas. Do ponto de vista teórico, o estudo levou a uma redefinição da noção de risco ecológico inspirada em Ulrich Beck (1992). Este autor pensou a noção referindo-se ao desenvolvimento de estruturas tecnológicas sofisticadas, em sociedades de alta modernidade. Exemplos de risco ecológico ou ambiental, nesse sentido, são os efeitos agrotécnicos sobre o ambiente. À luz das situações concretas encontradas na pesquisa sobre as visões de risco dos agricultores, redefiniu-se esta noção de risco, incorporando a ela a dimensão do risco ambiental associado à insegurança no uso da natureza, à pressão do mercado, e às restrições impostas à atividade tradicional. O estudo empírico foi realizado em Tapiraí (SP), município da região do Vale do Ribeira, área considerada por ambientalistas como um hot spot, local que combina alta diversidade biológica com alto risco sobre a natureza, integrante da... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Agricultura; Agricultura familiar; Biodiversidade; Biodiversity; Brasil; Brazil; Desenvolvimento sustentável; Diversidade agrícola; Diversificação de cultura; Ecologia; Environment; Family farms; Floresta; Legislação ambiental; Mata Atlântica; Meio ambiente; Mixed cropping; Palmito; Pequeno produtor; Percepção social; Pesquisa; Produtor rural; Risco ambiental; Risco ecológico; Risk; Rural sociology; São Paulo; Sistema de produção; Sociologia ambiental; Sociologia rural; Sustainability; Tapiraí; Vale do Ribeira; Zoneamento econômico ecológico. |
Thesagro: |
Agricultura familiar; Biodiversidade; Desenvolvimento sustentável; Meio ambiente; Sociologia rural. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
http://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/129146/1/2005OL-001.pdf
|
Marc: |
LEADER 04126nam a2200601 a 4500 001 1008420 005 2015-10-01 008 2005 bl uuuu 00u1 u #d 020 $a85-85771-34-8 100 1 $aABREU, L. S. de 245 $aA construção da relação social com o meio ambiente entre agricultores familiares na Mata Atlântica. 260 $aJaguariúna: Embrapa Meio Ambiente$c2005 300 $a176 p. 520 $aEstudou-se neste trabalho, a partir de uma mostra de agricultores do Vale do Ribeira, a relação entre as práticas produtivas e as modalidades de relação entre agricultores e o meio ambiente. Buscou-se compreender como os agentes sociais identificam as relações que estabelecem com a natureza, como vêem o risco de que essas relações possam gerar problemas ambientais e como formulam a noção de risco ou de problema ambiental. Tratou-se também de identificar mudanças em curso no mundo rural, e que tomam a forma de mudança na percepção e representação da natureza e dos riscos associados às atividades humanas. Do ponto de vista teórico, o estudo levou a uma redefinição da noção de risco ecológico inspirada em Ulrich Beck (1992). Este autor pensou a noção referindo-se ao desenvolvimento de estruturas tecnológicas sofisticadas, em sociedades de alta modernidade. Exemplos de risco ecológico ou ambiental, nesse sentido, são os efeitos agrotécnicos sobre o ambiente. À luz das situações concretas encontradas na pesquisa sobre as visões de risco dos agricultores, redefiniu-se esta noção de risco, incorporando a ela a dimensão do risco ambiental associado à insegurança no uso da natureza, à pressão do mercado, e às restrições impostas à atividade tradicional. O estudo empírico foi realizado em Tapiraí (SP), município da região do Vale do Ribeira, área considerada por ambientalistas como um hot spot, local que combina alta diversidade biológica com alto risco sobre a natureza, integrante da floresta tropical da costa atlântica brasileira, ou Mata Atlântica. Esta localidade apresenta uma configuração de muitos tipos de agricultores familiares, diferenciados por suas atividades produtivas e por seu perfil cultural, incluindo ao mesmo tempo um conjunto de sistemas ambientais diversificados, alguns dos quais sob o status de áreas conservadas. A metodologia utilizada incluiu a análise estatística de dados de entrevistas. Com o objetivo de comparar a lógica social de utilização das técnicas com a argumentação ambiental dos agricultores pesquisados, foram construídas duas tipologias de atitudes e comportamentos sociais, o que nos conduziu a quatro disposições sócio-ambientais: modernidade produtivista; modernidade ecológica; indiferença e tradição ecológica. A pesquisa de campo permitiu ainda o aprofundamento qualitativo de alguns tipos obtidos com base na análise estatística. 650 $aAgricultura familiar 650 $aBiodiversidade 650 $aDesenvolvimento sustentável 650 $aMeio ambiente 650 $aSociologia rural 653 $aAgricultura 653 $aAgricultura familiar 653 $aBiodiversidade 653 $aBiodiversity 653 $aBrasil 653 $aBrazil 653 $aDesenvolvimento sustentável 653 $aDiversidade agrícola 653 $aDiversificação de cultura 653 $aEcologia 653 $aEnvironment 653 $aFamily farms 653 $aFloresta 653 $aLegislação ambiental 653 $aMata Atlântica 653 $aMeio ambiente 653 $aMixed cropping 653 $aPalmito 653 $aPequeno produtor 653 $aPercepção social 653 $aPesquisa 653 $aProdutor rural 653 $aRisco ambiental 653 $aRisco ecológico 653 $aRisk 653 $aRural sociology 653 $aSão Paulo 653 $aSistema de produção 653 $aSociologia ambiental 653 $aSociologia rural 653 $aSustainability 653 $aTapiraí 653 $aVale do Ribeira 653 $aZoneamento econômico ecológico
Download
Esconder MarcMostrar Marc Completo |
Registro original: |
Biblioteca Rui Tendinha (BRT) |
|