Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
28/06/2013 |
Data da última atualização: |
14/09/2015 |
Autoria: |
SILVA, T. A. A. da. |
Título: |
O Sindicalismo rural e os caminhos para a autogestão : uma superação do assistencialismo? |
Ano de publicação: |
2008 |
Fonte/Imprenta: |
Fortaleza: Banco do Nordeste do Brasil, 2008. |
Páginas: |
127 p. |
Série: |
(BNB Teses e Dissertações, 13). |
ISBN: |
978-85-7791-014-4 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A zona da Mata Sul de Pernambuco se caracterizou historicamente pela concentração de terra através do domínio do latifúndio por meio da monocultura da cana-de-açúcar. Nessa região se estabeleceram formas de dominação sobre a terra e seus habitantes por uma elite denominada de senhores de engenho e posteriormente chamados de usineiros. Neste processo de dominação, a organização de trabalhadores rurais vivenciou diversas fases, como tendo sido, inclusive, espaço que antes de confrontar-se com os interesses antagônicos evidenciados pela relação de classe, tornou-se um amortizador dos conflitos. Esta atuação do sindicalismo rural de caráter assistencialista conseguiu ser superada, em parte, pela atuação da Igreja Católica no processo de formação das lideranças sindicais a partir dos anos 80. Todavia, a marca assistencialista não se tornou um elemento apenas do passado dos sindicatos; ele se mantém através das novas estratégias que estão sendo desenvolvidas pelo movimento sindical a partir da reestruturação produtiva. O presente estudo é uma análise da relação entre a experiência de busca da autogestão dos sindicatos de trabalhadores rurais ligados à administração da Usina Catende, zona da Mata Meridional de Pernambuco, em seu processo de falência por meio do afastamento dos antigos usineiros e a prática assistencialista dos sindicatos. Desta forma, buscamos entender se a experiência de autogestão na usina tem contribuído para a superação do assistencialismo no sindicalismo rural, tendo em vista que o processo que desembocou no afastamento dosantigos proprietários caracterizou-se por uma ação articulada entre estes sindicatos, denotando uma clara ação de confronto entre os interesses antagônicos dos trabalhadores rurais e da classe dominante da região MenosA zona da Mata Sul de Pernambuco se caracterizou historicamente pela concentração de terra através do domínio do latifúndio por meio da monocultura da cana-de-açúcar. Nessa região se estabeleceram formas de dominação sobre a terra e seus habitantes por uma elite denominada de senhores de engenho e posteriormente chamados de usineiros. Neste processo de dominação, a organização de trabalhadores rurais vivenciou diversas fases, como tendo sido, inclusive, espaço que antes de confrontar-se com os interesses antagônicos evidenciados pela relação de classe, tornou-se um amortizador dos conflitos. Esta atuação do sindicalismo rural de caráter assistencialista conseguiu ser superada, em parte, pela atuação da Igreja Católica no processo de formação das lideranças sindicais a partir dos anos 80. Todavia, a marca assistencialista não se tornou um elemento apenas do passado dos sindicatos; ele se mantém através das novas estratégias que estão sendo desenvolvidas pelo movimento sindical a partir da reestruturação produtiva. O presente estudo é uma análise da relação entre a experiência de busca da autogestão dos sindicatos de trabalhadores rurais ligados à administração da Usina Catende, zona da Mata Meridional de Pernambuco, em seu processo de falência por meio do afastamento dos antigos usineiros e a prática assistencialista dos sindicatos. Desta forma, buscamos entender se a experiência de autogestão na usina tem contribuído para a superação do assistencialismo no sindicalismo rural... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Administração; Assistencialismo; Autogestão; Co-gestão; Controle operário; Organização do trabalho; Reforma Agrária; Sindicalismo; Sindicalismo Rural; Sindicato; Trabalhador Rural. |
Thesagro: |
Assistencialismo; Rural; Sindicalismo. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
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