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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
22/12/2014 |
Data da última atualização: |
23/01/2017 |
Tipo da produção científica: |
Publicação em Anais de Congresso |
Autoria: |
KROHLING, C. A.; SOBREIRA, F. M.; COSTALONGA E.; SARAIVA, U.; MONTEIRO, V. |
Afiliação: |
Cesar Abel Krohling, Incaper; Fabrício Moreira Sobreira, Incaper; Edevaldo Costalonga, PRONOVA; Ubaldino Saraiva, Incaper; Valério Monteiro, Incaper. |
Título: |
Avaliação da qualidade da bebida do café arábica na pós-colheita na região de Montanha-ES com o uso da cal virgem ou calcário. |
Ano de publicação: |
2013 |
Fonte/Imprenta: |
In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 8., 2013, Salvador. Sustentabilidade e inclusão Social. Brasília, DF: Embrapa Café, 2013. |
Páginas: |
6 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Em regiões frias e úmidas o cafeeiro floresce mais de uma vez, o que gera frutos com vários estágios de maturação. Devido ao custo elevado da mão-de-obra em muitas propriedades, o café é colhido de uma única vez com presença de frutos verdes, maduros e secos, o que dificulta a obtenção de cafés de qualidade superior. O uso do calcário, prática simples e de baixo custo, é uma prática adotada pelos cafeicultores na Região de Montanhas do ES em terreiro ou estufa para facilitar o manejo; entretanto; desconhece-se seu efeito na qualidade do café. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade potencial da bebida do café arábica submetidos ao uso da Cal Virgem Dolomita (CVD) ou calcário comum no manejo da pós-colheita em cafés não lavados, lavados e Cereja Descascado. Foram avaliados sob delineamento inteiramente casualizados, com três repetições, 16 tratamentos pós-colheita com frutos de café da variedade Catuaí Vermelho IAC-44. Trabalhou-se com frutos não lavados, lavados, descascados e não descascados com ou sem adição da CVD ou calcário, mexendo-se 03 ou 10 vezes ao dia. Após o processo de secagem em estufa as amostras foram encaminhadas para a avaliação sensorial através da prova da xícara utilizando a metodologia da Specialty Coffee Association of America, onde se avaliou os atributos de fragrância/aroma do pó, sabor, finalização, acidez, corpo, uniformidade, balanço, xícara limpa (ausência de defeitos), doçura, nota geral e nota total final. Os resultados obtidos mostraram que houve diferença significativa para as características de Fragrância/Aroma, Balanço, Nota Geral e Nota Total entre os 16 tratamentos avaliados e que apenas o café Cereja Descascado alcançou notas de cafés especiais. Pode se concluir que o uso da CVD e do Calcário, associado a outras práticas pós-colheita não proporcionou melhoria na qualidade sensorial dos cafés, podendo, no entanto, serem viáveis em outras condições de secagem. No ambiente avaliado em Marechal Floriano-ES, que apresenta locais frios e úmidos, apenas a prática pós-colheita de descascamento dos frutos cereja possibilitou a obtenção de cafés especiais. Devido a fermentação ocorrida no processo de secagem, a lavagem do café e a retirada dos frutos bóia não proporcionou melhoria na qualidade de bebida do café. Em relação aos demais tratamentos, além da qualidade especial, o descascamento do café cereja proporcionou redução de nove dias no tempo de secagem.
In cold and wet regions, the coffee plant blooms more than once, which bears fruit in various stages of maturation. Due to the high cost of hand labor in many farms, coffee fruits are harvested at once with the presence of green, ripe and dry
fruits, making it difficult to obtain top quality coffees. The use of limestone is a simple and low cost practice, adopted by some growers in the Mountains Region of Espírito Santo state in the yard or greenhouse to facilitate the management, however, it is unknown whether its effect on coffee quality. The aim of this study was to evaluate the potential quality of arabica coffee drinks subjected to the use of Dolomite Lime Virgin (DLV) or common limestone in the management of post-harvest coffees, not washed, washed and pulped. The work was evaluated under completely randomized design with three replications, 16 post-harvest treatments with coffee fruits of Catuaí Vermelho IAC-44. We worked with not washed, washed, pulped and unpeeled fruits, with or without the addition of common lime or DLV, moving three or ten times a day. After the process of oven drying, the samples were submitted to sensory evaluation by cup test using the methodology of the Specialty Coffee Association of America, which evaluated the attributes of fragrance, flavor, finish, acidity, body, uniformity, balance, clean cup (no defects), sweetness, overall score and final score. The results showed that there was significant difference in the characteristics of fragrance, balance,
overall score and final score between treatments and only the cherry fruits pulped achieved grades of specialty coffees. It can be concluded that the use of Lime and DLV, with other post-harvest practices did not improve the sensory quality
of the coffees, which may, however, be feasible in other drying conditions. The environment valued at Marechal Floriano-ES, which features such cold and damp, just the unpeeled postharvest practice of cherry fruit allowed obtaining specialty coffees. Because fermentation occurred in the drying process, the washing of coffee fruits or exclusion of the fruits float did not improve the quality of coffee beverage. Compared to other treatments, besides the special quality, peeling the coffee cherries provided nine-day reduction in drying time. MenosEm regiões frias e úmidas o cafeeiro floresce mais de uma vez, o que gera frutos com vários estágios de maturação. Devido ao custo elevado da mão-de-obra em muitas propriedades, o café é colhido de uma única vez com presença de frutos verdes, maduros e secos, o que dificulta a obtenção de cafés de qualidade superior. O uso do calcário, prática simples e de baixo custo, é uma prática adotada pelos cafeicultores na Região de Montanhas do ES em terreiro ou estufa para facilitar o manejo; entretanto; desconhece-se seu efeito na qualidade do café. O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade potencial da bebida do café arábica submetidos ao uso da Cal Virgem Dolomita (CVD) ou calcário comum no manejo da pós-colheita em cafés não lavados, lavados e Cereja Descascado. Foram avaliados sob delineamento inteiramente casualizados, com três repetições, 16 tratamentos pós-colheita com frutos de café da variedade Catuaí Vermelho IAC-44. Trabalhou-se com frutos não lavados, lavados, descascados e não descascados com ou sem adição da CVD ou calcário, mexendo-se 03 ou 10 vezes ao dia. Após o processo de secagem em estufa as amostras foram encaminhadas para a avaliação sensorial através da prova da xícara utilizando a metodologia da Specialty Coffee Association of America, onde se avaliou os atributos de fragrância/aroma do pó, sabor, finalização, acidez, corpo, uniformidade, balanço, xícara limpa (ausência de defeitos), doçura, nota geral e nota total final. Os resultados obtidos mostrara... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Análise sensorial; Café arábica; Pós-colheita; Qualidade de bebida. |
Thesaurus NAL: |
Arabica coffee; Beverage quality; Post-harvest; Sensory analysis. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/391/1/202.pdf
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Marc: |
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O objetivo deste estudo foi avaliar a qualidade potencial da bebida do café arábica submetidos ao uso da Cal Virgem Dolomita (CVD) ou calcário comum no manejo da pós-colheita em cafés não lavados, lavados e Cereja Descascado. Foram avaliados sob delineamento inteiramente casualizados, com três repetições, 16 tratamentos pós-colheita com frutos de café da variedade Catuaí Vermelho IAC-44. Trabalhou-se com frutos não lavados, lavados, descascados e não descascados com ou sem adição da CVD ou calcário, mexendo-se 03 ou 10 vezes ao dia. Após o processo de secagem em estufa as amostras foram encaminhadas para a avaliação sensorial através da prova da xícara utilizando a metodologia da Specialty Coffee Association of America, onde se avaliou os atributos de fragrância/aroma do pó, sabor, finalização, acidez, corpo, uniformidade, balanço, xícara limpa (ausência de defeitos), doçura, nota geral e nota total final. Os resultados obtidos mostraram que houve diferença significativa para as características de Fragrância/Aroma, Balanço, Nota Geral e Nota Total entre os 16 tratamentos avaliados e que apenas o café Cereja Descascado alcançou notas de cafés especiais. Pode se concluir que o uso da CVD e do Calcário, associado a outras práticas pós-colheita não proporcionou melhoria na qualidade sensorial dos cafés, podendo, no entanto, serem viáveis em outras condições de secagem. No ambiente avaliado em Marechal Floriano-ES, que apresenta locais frios e úmidos, apenas a prática pós-colheita de descascamento dos frutos cereja possibilitou a obtenção de cafés especiais. Devido a fermentação ocorrida no processo de secagem, a lavagem do café e a retirada dos frutos bóia não proporcionou melhoria na qualidade de bebida do café. Em relação aos demais tratamentos, além da qualidade especial, o descascamento do café cereja proporcionou redução de nove dias no tempo de secagem. In cold and wet regions, the coffee plant blooms more than once, which bears fruit in various stages of maturation. Due to the high cost of hand labor in many farms, coffee fruits are harvested at once with the presence of green, ripe and dry fruits, making it difficult to obtain top quality coffees. The use of limestone is a simple and low cost practice, adopted by some growers in the Mountains Region of Espírito Santo state in the yard or greenhouse to facilitate the management, however, it is unknown whether its effect on coffee quality. The aim of this study was to evaluate the potential quality of arabica coffee drinks subjected to the use of Dolomite Lime Virgin (DLV) or common limestone in the management of post-harvest coffees, not washed, washed and pulped. The work was evaluated under completely randomized design with three replications, 16 post-harvest treatments with coffee fruits of Catuaí Vermelho IAC-44. We worked with not washed, washed, pulped and unpeeled fruits, with or without the addition of common lime or DLV, moving three or ten times a day. After the process of oven drying, the samples were submitted to sensory evaluation by cup test using the methodology of the Specialty Coffee Association of America, which evaluated the attributes of fragrance, flavor, finish, acidity, body, uniformity, balance, clean cup (no defects), sweetness, overall score and final score. The results showed that there was significant difference in the characteristics of fragrance, balance, overall score and final score between treatments and only the cherry fruits pulped achieved grades of specialty coffees. It can be concluded that the use of Lime and DLV, with other post-harvest practices did not improve the sensory quality of the coffees, which may, however, be feasible in other drying conditions. The environment valued at Marechal Floriano-ES, which features such cold and damp, just the unpeeled postharvest practice of cherry fruit allowed obtaining specialty coffees. Because fermentation occurred in the drying process, the washing of coffee fruits or exclusion of the fruits float did not improve the quality of coffee beverage. Compared to other treatments, besides the special quality, peeling the coffee cherries provided nine-day reduction in drying time. 650 $aArabica coffee 650 $aBeverage quality 650 $aPost-harvest 650 $aSensory analysis 653 $aAnálise sensorial 653 $aCafé arábica 653 $aPós-colheita 653 $aQualidade de bebida 700 1 $aSOBREIRA, F. M. 700 1 $aCOSTALONGA E. 700 1 $aSARAIVA, U. 700 1 $aMONTEIRO, V.
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Registro original: |
Biblioteca Rui Tendinha (BRT) |
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Biblioteca |
ID |
Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
11/10/2019 |
Data da última atualização: |
11/10/2019 |
Tipo da produção científica: |
Comunicado Técnico |
Autoria: |
SOUZA, T. L. P. O. de; MELO, L. C.; PEREIRA, H. S.; FARIA, L. C. de; AGUIAR, M. S. de; CABRERA DIAZ, J. L.; CARVALHO, H. W. L. de; MELO, C. L. P. de; COSTA, A. F. da; MAGALDI, M. C. de S.; COSTA, J. G. C. da; WENDLAND, A.; ABREU, A. de F. B.; PEREIRA FILHO, I. A.; POSSE, S. C. P.; MARTINS, M.; ALBRECHT, J. C.; SOUZA FILHO, B. F. de; ALMEIDA, V. M. de; GUIMARÃES, C. M.; BRAZ, A. J. B. P.; MARANGON, M. A.; TRINDADE, N. L. S. R.; SOUZA, N. P. de; FARIA, J. C. de; DEL PELOSO, M. J. |
Afiliação: |
Thiago Lívio Pessoa Oliveira de Souza; Leonardo Cunha Melo; Helton Santos Pereira; Luís Cláudio de Faria; Marcelo Sfeir de Aguiar; José Luis Cabrera Díaz; Hélio Wilson Lemos de Carvalho; Carlos Lásaro Pereira de Melo; Antônio Félix da Costa; Mariana Cruzick de Souza Magaldi; Joaquim Geraldo Cáprio da Costa; Adriane Wendland; Ângela de Fátima Barbosa Abreu; Israel Alexandre Pereira Filho; Sheila Cristina Prucoli Posse, Incaper; Maurício Martins; Julio Cesar Albrecht; Benedito Fernandes de Souza Filho; Valter Martins de Almeida; Cleber Morais Guimarães; Antônio Joaquim Braga Pereira Braz; Marcos Aurélio Marangon; Nara Lúcia Souza Ribeiro Trindade; Nilda Pessoa de Souza; Josias Correa de Faria; Maria José Del Peloso. |
Título: |
BRS FP403: cultivar de feijão preto com alta produtividade e qualidade de grãos, moderada resistência à murcha de Fusarium e podridões radiculares. |
Ano de publicação: |
2019 |
Fonte/Imprenta: |
Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e Feijão, 2019. |
Páginas: |
9 p. |
Série: |
(Embrapa Arroz e Feijão. Comunicado técnico, 247). |
ISSN: |
1678-961X |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A cultivar BRS FP403 (linhagem CNFP 10794) originou-se de um cruzamento múltiplo entre os genitores POT 51, ICA Pijao, XAN 170, BAC 16 e XAN 91, realizado em 1993, no Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), em Cali, Colômbia. Em 1996, sementes das progênies F2:3 foram enviadas para a Embrapa Arroz e Feijão, em Santo Antônio de Goiás, GO. A BRS FP403 é uma cultivar de feijão-comum da classe comercial preto, com alta produtividade, qualidade comercial e culinária de grãos, além de moderada resistência à murcha de Fusarium e a podridões radiculares (F. solani f. sp. phaseoli e R. solani). É indicada para cultivo em 19 estados brasileiros, apresentando ciclo normal (85 a 95 dias), alto potencial produtivo e alta produtividade média, com 12,3% de superioridade em relação à média das cultivares testemunhas, BRS Esteio, BRS Supremo, BRS Campeiro e IPR Uirapuru. |
Thesagro: |
Feijão; Melhoramento Genético Vegetal; Murcha de Fusarium; Phaseolus Vulgaris; Podridão Radicular; Produtividade; Variedade Resistente. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/123456789/3829/1/BRSFP403-feijao-preto.pdf
|
Marc: |
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