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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha; Santa Teresa; Sooretama. |
Data corrente: |
03/02/2015 |
Data da última atualização: |
09/11/2020 |
Tipo da produção científica: |
Organização/Edição de Livros |
Autoria: |
MARTINS, D. dos S.; COSTA, A. de F. S. da. (Ed.). |
Afiliação: |
David dos Santos Martins, Incaper; Adelaide de Fátima Santana da Costa, Incaper. |
Título: |
A cultura do mamoeiro : tecnologias de produção. |
Ano de publicação: |
2003 |
Fonte/Imprenta: |
Vitória, ES : Incaper, 2003. |
Páginas: |
497 p. |
ISBN: |
85-89274-04-7 |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
A fruticultura é uma das principais atividades socioeconômicas da agricultura, por se constituir em uma excelente opção para os produtores rurais, promovendo, além da valorização das terras, uma redução do fluxo migratório rural-urbano, pelo aumento da geração de empregos e renda no campo. Dentro da fruticultura, a cultura do mamão vem registrando, nos últimos anos, acréscimos significativos no País, tanto na área cultivada quanto na produtividade. Essa expansão tem sido conseqüência da grande aplicação de tecnologias na cultura, das importantes propriedades nutricionais e ao excelente sabor do fruto e das vantagens econômico-financeiras, proporcionadas pela elevada produção do mamoeiro e pelas condições favoráveis à expansão dos mercados interno e, principalmente, externo em função do alto padrão de qualidade apresentado pelo fruto brasileiro. Com a expansão da área plantada, foram surgindo demandas de pesquisas na área de melhoramento, fitossanidade, nutrição, fertilidade do solo, irrigação, manejo da cultura, pós-colheita, entre outras, as quais vêm sendo priorizadas pelas Universidades, Instituições e Centros de Pesquisa, estaduais e federais, que têm gerado uma série de informações e tecnologias, nos últimos anos, proporcionando
aumento da produtividade e, especialmente, da qualidade do fruto, colocando-o em posição destacada no cenário nacional e internacional. O Estado do Espírito Santo tem no mamão a sua principal fruta de exportação, sendo um dos maiores produtores e o maior exportador do Brasil. Foi pioneiro no país na aplicação do ?systems approach?, que é constituído por um conjunto de tecnologias com forte base biológica e ecológica, proporcionando a segurança quarentenária à mosca-das-frutas, exigida pelos Estados Unidos. Esse sistema permitiu o retorno do mamão papaia brasileiro à exportação para aquele país, suspensa desde 1985 até setembro de 1998. Os resultados do sucesso dessa tecnologia, inicialmente desenvolvida para o mamão do grupo Solo produzido no Espírito Santo, também recentemente adotada para o Formosa no Estado, podem ser motivadores para que outros Estados brasileiros, como Bahia, Ceará e Rio Grande do Norte, desenvolvam e apliquem o ?systems approach? e, em curto prazo, passem a exportar frutos para a América do Norte. O Espírito Santo foi responsável, ainda, pela implantação do sistema de Produção Integrada de Mamão no Brasil, juntamente com a Bahia, que é um sistema de produção economicamente viável, ambientalmente adequado e socialmente justo. A Produção Integrada de Frutas é o processo de certificação oficial do Brasil, que visa adequar a qualidade da fruta brasileira às exigências internacionais, para aumentar a sua competitividade no mercado externo e a melhoria da qualidade do fruto no mercado interno. Considerando as inovadoras tecnologias geradas pelas instituições do país, nos últimos anos, nas diferentes áreas do conhecimento, na maioria das vezes, não acessíveis aos usuários, pretende-se reunir nesse livro as informações disponíveis, tornando-as de fácil consulta às pessoas interessadas na cultura e aos diversos integrantes da cadeia produtiva do agronegócio do mamão, especialmente aos produtores rurais, exportadores e técnicos, bem como aos órgãos de pesquisa, ensino e extensão. MenosA fruticultura é uma das principais atividades socioeconômicas da agricultura, por se constituir em uma excelente opção para os produtores rurais, promovendo, além da valorização das terras, uma redução do fluxo migratório rural-urbano, pelo aumento da geração de empregos e renda no campo. Dentro da fruticultura, a cultura do mamão vem registrando, nos últimos anos, acréscimos significativos no País, tanto na área cultivada quanto na produtividade. Essa expansão tem sido conseqüência da grande aplicação de tecnologias na cultura, das importantes propriedades nutricionais e ao excelente sabor do fruto e das vantagens econômico-financeiras, proporcionadas pela elevada produção do mamoeiro e pelas condições favoráveis à expansão dos mercados interno e, principalmente, externo em função do alto padrão de qualidade apresentado pelo fruto brasileiro. Com a expansão da área plantada, foram surgindo demandas de pesquisas na área de melhoramento, fitossanidade, nutrição, fertilidade do solo, irrigação, manejo da cultura, pós-colheita, entre outras, as quais vêm sendo priorizadas pelas Universidades, Instituições e Centros de Pesquisa, estaduais e federais, que têm gerado uma série de informações e tecnologias, nos últimos anos, proporcionando
aumento da produtividade e, especialmente, da qualidade do fruto, colocando-o em posição destacada no cenário nacional e internacional. O Estado do Espírito Santo tem no mamão a sua principal fruta de exportação, sendo um dos maiores produtores ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Adubação; Beneficiamento; Brasil; Carica papaya; Colheita; Cultivo; Doença; Espírito Santo; Fruticultura; Irrigação; Mamao; Mamoeiro; Manejo; Mosca-das-frutas; Nutrição; Pós-colheita; Praga; Processamento; Producao; Qualidade; Semente; Solo; Tecnologia. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/924/1/Livro-A-Cultura-do-Mamoeiro-1.pdf
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Marc: |
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Registro original: |
Santa Teresa (BST) |
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Biblioteca |
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Origem |
Tipo/Formato |
Classificação |
Cutter |
Registro |
Volume |
Status |
Fechar
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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
12/03/2015 |
Data da última atualização: |
18/05/2018 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
DA MATTA, F. M.; RONCHI, C. P.; SALES, E. F.; ARAÚJO, J. B. S. |
Afiliação: |
Eduardo Ferreira Sales, Incaper; João Batista Silva Araújo, Incaper. |
Título: |
O café Conilon em sistemas agroflorestais. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: FERRÃO, R. G.; FONSECA, A. F. A. da.; BRAGANÇA, S. M.; FERRÃO, M. A. G.; DE MUNER, L. H. (Ed.). Café Conilon. Vitória: Incaper, 2007. |
Páginas: |
374-389 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Dentre cerca de 100 espécies de Coffea descritas (FAZUOLI, 1986), Coffea arabica L. (café arábica) e Coffea canephora Pierre (café robusta) são as únicas com expressão econômica no mercado mundial. Nos últimos anos, a produção do café robusta vem aumentando, comparativamente, mais que a do arábica: em 1985, cerca de 25% da produção mundial de café era derivada do café robusta e, em 2005, esse porcentual elevou-se para cerca de 38%. No Brasil, e particularmente no Espírito Santo, a produção de café robusta é originária da variedade kouillou, popularmente conhecida como Conilon. Nativo de regiões tropicais da África, tanto o café arábica como o robusta evoluíram como espécies lenhosas de sub-bosque. As primeiras plantações de café arábica foram, portanto, conduzidas sob sombreamento, por meio de consórcio com árvores de maior porte, com a finalidade de simular o habitat natural da cultura. Em muitas situações, entretanto, cafezais a pleno sol podem produzir mais que aqueles sombreados (FOURNIER, 1988; BEER et al., 1998). Como conseqüência, o sombreamento foi abandonado como uma prática cultural regular em muitas regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, isso ocorreu a partir da década de 60. Nessa mesma época, implantaram-se as primeiras lavouras comerciais de café conilon no Brasil, no Estado do Espírito Santo, sem a adoção de sombreamento. A principal região produtora de café conilon no Brasil se concentra no norte do Espírito Santo. Em boa parte dessa região, há expressivo déficit hídrico anual, que, aliado à distribuição irregular de chuvas, promove um período seco, que se estende por aproximadamente cinco meses, coincidindo com a estação fria (SIAG, 2006). É comum, também, a ocorrência de veranicos associados a temperaturas que se aproximam de, podendo eventualmente ultrapassar, 40ºC durante a fase crítica de enchimento de grãos, levando a quedas significativas na produtividade das lavouras naquela região, devido ao elevado grau de chochamento dos grãos. Ademais, os solos da região são rasos, de texturas predominantemente de média a arenosa, com baixa fertilidade natural, e apresentam baixa capacidade de retenção da água. Essas condições, aliadas à ocorrência de ventos fortes e à elevada taxa evapotranspiratória, impõem à cafeicultura a necessidade de utilização da irrigação, o que contribui para a elevação do custo de produção do café. Além disso, o desmatamento indiscriminado ocorrido nas últimas décadas tem desprotegido as encostas, favorecendo o processo de erosão e reduzindo a vazão dos rios nos períodos mais secos, levando, muitas vezes, à indisponibilidade de água para a irrigação. MenosDentre cerca de 100 espécies de Coffea descritas (FAZUOLI, 1986), Coffea arabica L. (café arábica) e Coffea canephora Pierre (café robusta) são as únicas com expressão econômica no mercado mundial. Nos últimos anos, a produção do café robusta vem aumentando, comparativamente, mais que a do arábica: em 1985, cerca de 25% da produção mundial de café era derivada do café robusta e, em 2005, esse porcentual elevou-se para cerca de 38%. No Brasil, e particularmente no Espírito Santo, a produção de café robusta é originária da variedade kouillou, popularmente conhecida como Conilon. Nativo de regiões tropicais da África, tanto o café arábica como o robusta evoluíram como espécies lenhosas de sub-bosque. As primeiras plantações de café arábica foram, portanto, conduzidas sob sombreamento, por meio de consórcio com árvores de maior porte, com a finalidade de simular o habitat natural da cultura. Em muitas situações, entretanto, cafezais a pleno sol podem produzir mais que aqueles sombreados (FOURNIER, 1988; BEER et al., 1998). Como conseqüência, o sombreamento foi abandonado como uma prática cultural regular em muitas regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, isso ocorreu a partir da década de 60. Nessa mesma época, implantaram-se as primeiras lavouras comerciais de café conilon no Brasil, no Estado do Espírito Santo, sem a adoção de sombreamento. A principal região produtora de café conilon no Brasil se concentra no norte do Espírito Santo. Em boa parte dessa região, há expressivo ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Café Conilon; Cafeeiro; Consórcios; Ecofisiologia; Espírito Santo (Estado); Sistemas agroflorestais. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/707/1/livro2007cafeconilon14.pdf
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Marc: |
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Biblioteca Rui Tendinha (BRT) |
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