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Título: Adoção de tecnologias fitossanitárias transferidas para o processo produtivo do mamão no Espírito Santo.
Autor(es): VENTURA, J. A.
MARTINS, D. dos S.
GALEANO, E. A. V.
BARRO, F. L. de S.
QUEIROZ, R. B.
Jose Aires Ventura, Incaper; David dos Santos Martins, Incaper; Edileuza Aparecida Vital Galeano, Incaper; Fabiola Lacerda de Souza Barros, Incaper; Renan Batista Queiroz, Incaper.
Palavras-chave: Brasil
Espírito Santo
Fitoplasma
Data do documento: 21-Set-2022
Editor: In: SIMPÓSIO DO PAPAYA BRASILEIRO, 8. , Linhares, ES. Papaya Brasil : produção e sustentabilidade. Organizadores, David dos Santos Martins e José Aires Ventura. Vitória, ES : Incaper, 2022. Anais... Linhares, ES : Incaper, p. 252-259, 2022.
Descrição: O comércio internacional representa uma oportunidade para os países produtores de mamão. O volume exportado de mamão mundialmente em 2018 foi de 362,2 mil toneladas, correspondendo a US$ 292,6 milhões (FAOSTAT, 2022). Apesar da produção de mamão ocorrer em vários estados brasileiros, a maior parte da produção está concentrada no Espírito Santo e na Bahia, que juntos representam 68,3% da produção nacional. Em 2019 o Espírito Santo foi o Estado com maior produção (403.278 t) e uma produtividade média de 58.667 kg/ha, sendo responsável por 41,9% das exportações brasileiras, representando US$ 21.301.823 (IBGE, 2020; BRASIL, 2022). Para exportação, existem exigências quanto ao controle fitossanitário, à ausência de pragas quarentenárias e o controle de resíduos de produtos químicos, sendo necessárias várias certificações (MARTINS et al., 2011). Entre os problemas fitossanitários da cultura do mamoeiro no Brasil destacam-se as doenças causadas por fungos, fitoplasma e pelos vírus Papaya ringspot virus (PRSV-P) e o complexo papaya meleira vírus (PMeV e PMeV2). Entre as pragas estão os ácaros (rajado e branco), as cochonilhas, as cigarrinhas e as moscas-das-frutas, principalmente Ceratitis capitata e Anastrepha fraterculus, pragas quarentenárias que devem estar ausentes para a exportação da fruta para os Estados Unidos (MARTINS et al., 2009; VENTURA et al., 2016; VENTURA et al., 2020). Os agrotóxicos surgiram como produtos para controlar ou reduzir a população desses organismos. Entretanto, se esse tipo de intervenção for utilizado como única forma de controle e de forma continua com as mesmas moléculas químicas, pode induzir resistência das pragas aos produtos utilizados, tornando-os ineficazes. Outros problemas podem resultar do inadequado uso desses produtos, como por exemplo o aumento do custo de produção, o impacto ambiental por meio da contaminação do solo, de mananciais hídricos e o aumento do risco de intoxicação de trabalhadores rurais expostos aos agrotóxicos, principalmente daqueles...
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