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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Biblioteca Rui Tendinha. |
Data corrente: |
12/03/2015 |
Data da última atualização: |
18/05/2018 |
Tipo da produção científica: |
Capítulo em Livro Técnico-Científico |
Autoria: |
DA MATTA, F. M.; RONCHI, C. P.; SALES, E. F.; ARAÚJO, J. B. S. |
Afiliação: |
Eduardo Ferreira Sales, Incaper; João Batista Silva Araújo, Incaper. |
Título: |
O café Conilon em sistemas agroflorestais. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
In: FERRÃO, R. G.; FONSECA, A. F. A. da.; BRAGANÇA, S. M.; FERRÃO, M. A. G.; DE MUNER, L. H. (Ed.). Café Conilon. Vitória: Incaper, 2007. |
Páginas: |
374-389 p. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Dentre cerca de 100 espécies de Coffea descritas (FAZUOLI, 1986), Coffea arabica L. (café arábica) e Coffea canephora Pierre (café robusta) são as únicas com expressão econômica no mercado mundial. Nos últimos anos, a produção do café robusta vem aumentando, comparativamente, mais que a do arábica: em 1985, cerca de 25% da produção mundial de café era derivada do café robusta e, em 2005, esse porcentual elevou-se para cerca de 38%. No Brasil, e particularmente no Espírito Santo, a produção de café robusta é originária da variedade kouillou, popularmente conhecida como Conilon. Nativo de regiões tropicais da África, tanto o café arábica como o robusta evoluíram como espécies lenhosas de sub-bosque. As primeiras plantações de café arábica foram, portanto, conduzidas sob sombreamento, por meio de consórcio com árvores de maior porte, com a finalidade de simular o habitat natural da cultura. Em muitas situações, entretanto, cafezais a pleno sol podem produzir mais que aqueles sombreados (FOURNIER, 1988; BEER et al., 1998). Como conseqüência, o sombreamento foi abandonado como uma prática cultural regular em muitas regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, isso ocorreu a partir da década de 60. Nessa mesma época, implantaram-se as primeiras lavouras comerciais de café conilon no Brasil, no Estado do Espírito Santo, sem a adoção de sombreamento. A principal região produtora de café conilon no Brasil se concentra no norte do Espírito Santo. Em boa parte dessa região, há expressivo déficit hídrico anual, que, aliado à distribuição irregular de chuvas, promove um período seco, que se estende por aproximadamente cinco meses, coincidindo com a estação fria (SIAG, 2006). É comum, também, a ocorrência de veranicos associados a temperaturas que se aproximam de, podendo eventualmente ultrapassar, 40ºC durante a fase crítica de enchimento de grãos, levando a quedas significativas na produtividade das lavouras naquela região, devido ao elevado grau de chochamento dos grãos. Ademais, os solos da região são rasos, de texturas predominantemente de média a arenosa, com baixa fertilidade natural, e apresentam baixa capacidade de retenção da água. Essas condições, aliadas à ocorrência de ventos fortes e à elevada taxa evapotranspiratória, impõem à cafeicultura a necessidade de utilização da irrigação, o que contribui para a elevação do custo de produção do café. Além disso, o desmatamento indiscriminado ocorrido nas últimas décadas tem desprotegido as encostas, favorecendo o processo de erosão e reduzindo a vazão dos rios nos períodos mais secos, levando, muitas vezes, à indisponibilidade de água para a irrigação. MenosDentre cerca de 100 espécies de Coffea descritas (FAZUOLI, 1986), Coffea arabica L. (café arábica) e Coffea canephora Pierre (café robusta) são as únicas com expressão econômica no mercado mundial. Nos últimos anos, a produção do café robusta vem aumentando, comparativamente, mais que a do arábica: em 1985, cerca de 25% da produção mundial de café era derivada do café robusta e, em 2005, esse porcentual elevou-se para cerca de 38%. No Brasil, e particularmente no Espírito Santo, a produção de café robusta é originária da variedade kouillou, popularmente conhecida como Conilon. Nativo de regiões tropicais da África, tanto o café arábica como o robusta evoluíram como espécies lenhosas de sub-bosque. As primeiras plantações de café arábica foram, portanto, conduzidas sob sombreamento, por meio de consórcio com árvores de maior porte, com a finalidade de simular o habitat natural da cultura. Em muitas situações, entretanto, cafezais a pleno sol podem produzir mais que aqueles sombreados (FOURNIER, 1988; BEER et al., 1998). Como conseqüência, o sombreamento foi abandonado como uma prática cultural regular em muitas regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, isso ocorreu a partir da década de 60. Nessa mesma época, implantaram-se as primeiras lavouras comerciais de café conilon no Brasil, no Estado do Espírito Santo, sem a adoção de sombreamento. A principal região produtora de café conilon no Brasil se concentra no norte do Espírito Santo. Em boa parte dessa região, há expressivo ... Mostrar Tudo |
Palavras-Chave: |
Café Conilon; Cafeeiro; Consórcios; Ecofisiologia; Espírito Santo (Estado); Sistemas agroflorestais. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
http://biblioteca.incaper.es.gov.br/digital/bitstream/item/707/1/livro2007cafeconilon14.pdf
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Marc: |
LEADER 03555naa a2200241 a 4500 001 1005828 005 2018-05-18 008 2007 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aDA MATTA, F. M. 245 $aO café Conilon em sistemas agroflorestais.$h[electronic resource] 260 $c2007 300 $a374-389 p. 520 $aDentre cerca de 100 espécies de Coffea descritas (FAZUOLI, 1986), Coffea arabica L. (café arábica) e Coffea canephora Pierre (café robusta) são as únicas com expressão econômica no mercado mundial. Nos últimos anos, a produção do café robusta vem aumentando, comparativamente, mais que a do arábica: em 1985, cerca de 25% da produção mundial de café era derivada do café robusta e, em 2005, esse porcentual elevou-se para cerca de 38%. No Brasil, e particularmente no Espírito Santo, a produção de café robusta é originária da variedade kouillou, popularmente conhecida como Conilon. Nativo de regiões tropicais da África, tanto o café arábica como o robusta evoluíram como espécies lenhosas de sub-bosque. As primeiras plantações de café arábica foram, portanto, conduzidas sob sombreamento, por meio de consórcio com árvores de maior porte, com a finalidade de simular o habitat natural da cultura. Em muitas situações, entretanto, cafezais a pleno sol podem produzir mais que aqueles sombreados (FOURNIER, 1988; BEER et al., 1998). Como conseqüência, o sombreamento foi abandonado como uma prática cultural regular em muitas regiões do mundo. No Brasil, por exemplo, isso ocorreu a partir da década de 60. Nessa mesma época, implantaram-se as primeiras lavouras comerciais de café conilon no Brasil, no Estado do Espírito Santo, sem a adoção de sombreamento. A principal região produtora de café conilon no Brasil se concentra no norte do Espírito Santo. Em boa parte dessa região, há expressivo déficit hídrico anual, que, aliado à distribuição irregular de chuvas, promove um período seco, que se estende por aproximadamente cinco meses, coincidindo com a estação fria (SIAG, 2006). É comum, também, a ocorrência de veranicos associados a temperaturas que se aproximam de, podendo eventualmente ultrapassar, 40ºC durante a fase crítica de enchimento de grãos, levando a quedas significativas na produtividade das lavouras naquela região, devido ao elevado grau de chochamento dos grãos. Ademais, os solos da região são rasos, de texturas predominantemente de média a arenosa, com baixa fertilidade natural, e apresentam baixa capacidade de retenção da água. Essas condições, aliadas à ocorrência de ventos fortes e à elevada taxa evapotranspiratória, impõem à cafeicultura a necessidade de utilização da irrigação, o que contribui para a elevação do custo de produção do café. Além disso, o desmatamento indiscriminado ocorrido nas últimas décadas tem desprotegido as encostas, favorecendo o processo de erosão e reduzindo a vazão dos rios nos períodos mais secos, levando, muitas vezes, à indisponibilidade de água para a irrigação. 653 $aCafé Conilon 653 $aCafeeiro 653 $aConsórcios 653 $aEcofisiologia 653 $aEspírito Santo (Estado) 653 $aSistemas agroflorestais 700 1 $aRONCHI, C. P. 700 1 $aSALES, E. F. 700 1 $aARAÚJO, J. B. S. 773 $tIn: FERRÃO, R. G.; FONSECA, A. F. A. da.; BRAGANÇA, S. M.; FERRÃO, M. A. G.; DE MUNER, L. H. (Ed.). Café Conilon. Vitória: Incaper, 2007.
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383. | ![Imagem marcado/desmarcado](/web/img/desmarcado.png) | CONTARATO, C. C.; SOBREIRA, F. M.; MODOLO, E. P.; TOMAZ, M. A.; JESUS JUNIOR, W. C. de; FONSECA, A. F. A. da.; FERRÃO, R. G. Avaliação do desenvolvimento de clones de café que compõem a variedade Conilon Vitória. VII Encontro Latino-Americano de Pós Graduação, 2007, São José dos Campos , SP. Anais do XI Encontro Latino-Americano de iniciação cientifica e XII Encontro Latino-Americano de Pós Graduação. São José dos Campos , SP: UNIVAP - Universidade do Vale do ParaÃÂba, p. 1-4, 2007. p. 1-4Biblioteca(s): Biblioteca Rui Tendinha. |
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386. | ![Imagem marcado/desmarcado](/web/img/desmarcado.png) | MACHADO FILHO, J. A.; DOUSSEAU, S.; RONCHI, C. P.; SANTANA, D. B. Avaliação da produção e características de grãos de café conilon (Coffea canephora pierre) em consórcio com seringueira instalado na região Nordeste do Espírito Santo. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 8., 2013, Salvador. Sustentabilidade e inclusão Social. Brasília, DF: Embrapa Café, 2013. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 8., 2013, Salvador. Sustentabilidade e inclusão Social. Brasília, DF: Embrapa Café, 2013.Tipo: Publicação em Anais de Congresso |
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387. | ![Imagem marcado/desmarcado](/web/img/desmarcado.png) | FORNAZIER, M. J.; KROHLING, B.; AMBROZIM, W.; ROCHA, A. C. da. Ocorrência das moscas-das-raízes em café arábica na região das montanhas do Espírito Santo. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 1., 2000, Poços de Caldas, MG. Resumos expandidos... Brasília, DF : Embrapa Café; Minasplan, 2000. p. 1171-1174.Tipo: Publicação em Anais de Congresso |
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394. | ![Imagem marcado/desmarcado](/web/img/desmarcado.png) | ARAÚJO, J. B. S.; CARVALHO, G. J. de.; GUIMARÃES, R. J.; MORAIS, A. R. de.; CUNHA, R. L. da. Composto orgânico e biofertilizante supermagro na nutrição de cafeeiros em formação. In: SIMPÓSIO DE PESQUISA DOS CAFÉS DO BRASIL, 5., 2007, Águas de Lindóia, SP. Anais... Brasília, DF: Embrapa Café, 2007. 5p.Tipo: Publicação em Anais de Congresso |
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398. | ![Imagem marcado/desmarcado](/web/img/desmarcado.png) | GUARÇONI M., A. Nutrição e adubação do café. In: TOMAZ, M. A.; AMARAL, J. F. T.; JESUS JUNIOR, W. C. de.; FONSECA, A. F. A. da.; FERRÃO, R. G.; FERRÃO, M. A. G. (Org.). Tecnologias para a sustentabilidade da cafeicultura. Alegre, ES : CAUFES, p. 125-182, 2011.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
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399. | ![Imagem marcado/desmarcado](/web/img/desmarcado.png) | ALVES, F. R.; LIMA, I. de M.; PEREIRA, A. J.; COSTA, D. da C.; RABELLO, L. K. C.; TOMAZ, M. A.; JESUS JÚNIOR, W. C. de. Resistência genética em cafeeiros e variabilidade genética nos principais fitonematóides associados a essa cultura. In: TOMAZ, M. A.; AMARAL, J. F. T.; JESUS JUNIOR, W. C. de.; FONSECA, A. F. A. da.; FERRÃO, R. G.; FERRÃO, M. A. G. (Org.). Tecnologias para a sustentabilidade da cafeicultura. Alegre, ES : CAUFES, p. 95-124, 2011.Tipo: Capítulo em Livro Técnico-Científico |
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